segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O que é psicopedagogia

Segundo o Código de Ética da Associação Brasileira de Psicopedagogia, psicopedagogia é um campo de atuação em Saúde e Educação que lida com o processo de aprendizagem humana; seus padrões normais e patológicos, considerando a influência do meio _ família, escola e sociedade _ no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da psicopedagogia.
           Objetivo do tratamento psicopedagógico
·                     Favorecer e auxiliar aqueles indivíduos que se sentem impedidos para o saber.
·                     Auxiliar indivíduos com transtornos de aprendizagem.
·                     Reintegrar o sujeito da aprendizagem a uma vida escolar e social tranqüila, bem como, a uma relação mais afetiva consigo e com o outro.
·                     Levar o indivíduo ao reconhecimento de suas potencialidades.
·                     Auxiliar o indivíduo no reconhecimento dos limites e como interagir diante deles.
·                     Ajudar o indivíduo na busca de alternativas para alcançar o saber.
·                     Trabalhar os conceitos que influenciam o indivíduo no momento do aprender.

            Quando procurar um psicopedagogo

            O psicopedagogo deve ser consultado sempre que o indivíduo apresentar dificuldades de aprendizagem, seja na infância ou na vida adulta.
            Só o psicopedagogo é competente o suficiente para atuar em uma situação de dificuldade de aprendizagem na qual caracteriza seu campo de formação, pesquisa e atuação profissional.
             Se além da dificuldade de aprendizagem o indivíduo apresentar aspectos orgânicos e ou psíquicos, então o trabalho deverá ser em conjunto com outros profissionais, mas a participação do psicopedagogo não deixa de ser essencial.
              Nesse sentido qualquer que seja a dificuldade do indivíduo em aprender o psicopedagogo é o profissional indicado.

            O atendimento psicopedagógico é composto de:


Orientação aos Pais:
Atender os pais e responsáveis esclarecendo dúvidas, preparando e organizando procedimentos de maneira sistemática afim de que a dinâmica familiar possa ser gradativamente com apoio, fundamentação teórica e supervisão constante.
Orientar pais e responsáveis para melhor conduzir as crianças na construção das modalidades de aprendizagem.
 Orientação Escolar:
·                     Auxiliar professores, técnicos e profissionais da área diante das complexidades apresentadas no cotidiano, bem como, na busca da aplicabilidade de novas técnicas e conhecimentos com a intenção de eliminar as fraturas de aprendizagem.
·                     Analisar a situação do aluno com dificuldades dentro dos limites da escola e da sala de aula, a fim de proporcionar orientações e instrumentos de trabalho aos professores, para que sejam capazes de modificar o conflito estabelecido. 
·                     Avaliar o espaço físico e psíquico da aprendizagem quanto aos seus processos didáticos, metodológicos e a dinâmica institucional utilizada.
·                     Observar: o material didático e sua utilização, as aulas, os professores, os alunos e as relações estabelecidas professor, aluno e escola.
·                     Diagnosticar as rupturas e apresentar soluções contextualizadas à escola e seus objetivos.
 

Acompanhamento Individual:

·                     Compreender o sujeito de maneira global, percebendo qual é a dimensão da suas relações: família, escola e sociedade.
·                     Como ele aprende, qual a sua dificuldade de aprendizagem e qual a hipótese da fratura do aprender.

        Psicopedagogia: A solução para os problemas de aprendizagem

Devemos devolver a criança o anseio por saber, pois em algum lugar ela o perdeu.” (Sara Pain).
Hoje em dia a vida escolar das crianças passa a ser cada vez mais importante para os pais, pois se preocupam com o futuro de seus filhos. Porém quando surge alguma dificuldade de aprendizagem a principal dúvida é a quem recorrer. Na maioria das vezes a escola encaminha ao médico, ao psicólogo ou a um professor particular, se esquecendo ou não tendo uma opção acessível do psicopedagogo, que é o profissional indicado, é ele quem deve diagnosticar e encaminhar o paciente a outros profissionais caso seja necessário, quase sempre, há uma resistência dos pais quando há um encaminhamento. “É só uma fase”, eles costumam falar. O mais provável é que os pais sintam-se culpados, mas os pais não deveriam pensar assim, mesmo que o problema da criança esteja relacionado a alguma atitude dos pais, eles só fizeram o que eram capazes de ter feito de melhor naquele momento. Resta, então, compreender porque tal atitude não funcionou como desejado e o que é possível mudar daqui pra frente.
            O foco de atenção do psicopedagogo em seu trabalho clínico são as dificuldades de aprendizagem. Ele irá identificar os desvios e os obstáculos na aprendizagem do indivíduo e auxilia-lo nos aspectos que o estão impedindo de aprender.
O psicopedagogo deve ser consultado sempre que o indivíduo apresentar dificuldades de aprendizagem, seja na infância ou na vida adulta, só o psicopedagogo é competente o suficiente para atuar em uma situação de dificuldade de aprendizagem, a qual caracteriza seu campo de formação, pesquisa e atuação profissional. Se além da dificuldade de aprendizagem o indivíduo apresentar aspectos orgânicos e ou psíquicos, então o trabalho deverá ser em conjunto com outros profissionais, mas a participação do psicopedagogo não deixa de ser essencial, nesse sentido qualquer que seja a dificuldade do indivíduo em aprender o psicopedagogo é o profissional indicado.
           O psicopedagogo não faz apenas um reforço escolar, ele investiga e trabalha também as origens das dificuldades de aprendizagem, as quais deverão ser tratadas para facilitar a vida escolar, conseguindo assim que a aprendizagem seja uma realização para o indivíduo. Pois na maioria das vezes por traz de uma dificuldade de aprendizagem o indivíduo apresenta outros aspectos, como por exemplo: se recusa a fazer as atividades, fala que não sabe e nem ao menos tenta a fazer, não quer ir para a escola, fala que não gosta de estudar, não gosta do professor, não consegue se concentrar para fazer as atividades e assim demora muito tempo para fazer as atividades, conversa e/ou brinca muito na sala de aula, é desorganizado, tem baixa auto-estima, ou seja, tudo o que diz respeito a sua dificuldade, o indivíduo não quer, não consegue, não gosta, não sabe, tem vontade de fazer outra coisa ou deixa sempre para depois.
          Nesses casos apenas um reforço escolar, um professor particular, não irá resolver, pelo contrário na maioria dos casos pode até aumentar o problema, pois se o indivíduo já se recusa ou não gosta de estudar, se falar que ele vai fazer reforço escolar aí que ele irá apresentar mais problemas ainda, então primeiro lugar é preciso descobrir e tratar a origem do problema, sendo esse o papel do psicopedagogo.Durante o tratamento as dificuldades serão trabalhadas de forma indireta e prazerosa,
e que o indivíduo não se sinta ameaçado e sim comece a ter uma vida escolar e social tranqüila, bem como uma relação afetiva consigo e com o outro, que ele reconheça as suas potencialidades, ajudando o indivíduo na busca de alternativas para alcançar o saber; é importante tratar as dificuldades de aprendizagem o quanto mais cedo, e não deixar que ela vire uma “bola de neve” , por isso o psicopedagogo trabalha com todas as idades, desde crianças até a idade adulta.

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