sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Qual deve ser a duração da homilia?


Responde o pe. Edward McNamara, LC, professor de teologia e diretor espiritual.
É bom saber que há paroquianos que se queixam de homilias muito curtas e as vezes longas de mais. Indica a existência de uma verdadeira fome de uma explicação substancial da Palavra de Deus. Infelizmente, as normas oficiais dizem relativamente pouco sobre a duração das homilias. Isto é inevitável, porque as expectativas variam de uma cultura para outra e mesmo de um contexto social para outro. Se, por um lado, há culturas que preferem longos discursos durante a missa, também há outras em que seis minutos já despertam sinais de impaciência na assembleia.
Na Introdução ao Lecionário, o nº 24 diz:
Particularmente recomendada como parte da liturgia da Palavra, especialmente a partir da constituição litúrgica do concílio Vaticano II, e até expressamente obrigatória em alguns casos, a homilia expõe, no decorrer do ano litúrgico, de acordo com o texto sagrado, os mistérios da fé e as normas da vida cristã.Via de regra feita pelo celebrante que preside a missa, a homilia se ​​destina a assegurar que a proclamação da Palavra de Deus se torne, juntamente com a liturgia eucarística, "uma proclamação das admiráveis obras de Deus na história da salvação, no mistério de Cristo". O mistério pascal de Cristo, que é proclamado nas leituras e na homilia, se atualiza por meio do sacrifício da missa. Cristo, portanto, está sempre presente e ativo na pregação da sua Igreja. A homilia, seja explicando a palavra de Deus proclamada na Sagrada Escritura ou em outro texto litúrgico, deve guiar a comunidade dos fiéis a participar ativamente na Eucaristia, para que eles "expressem na vida o que receberam na fé". Com esta viva exposição, a proclamação da palavra de Deus e a celebração da Igreja podem alcançar uma eficácia maior, desde que a homilia seja realmente o resultado da meditação, bem preparada, nem muito longa nem muito curta, e que saiba se dirigir a todos os presentes, incluindo as crianças e as pessoas mais humildes".
Em sua exortação apostólica Verbum Domini, o papa Bento XVI dedicou uma passagem à importância da homilia:
59 . Várias tarefas e ofícios competem a cada um no tocante à Palavra de Deus: aos fiéis, cabe ouvi-la e meditá-la; expô-la, porém, cabe apenas àqueles que, em virtude da sagrada ordenação, têm a respectiva tarefa magisterial, ou àqueles a quem é confiado o exercício deste ministério: os bispos, sacerdotes e diáconos. Daqui a importância que o sínodo atribuiu à homilia. Já na exortação apostólica pós-sinodal Sacramentum Caritatis, eu salientei que, "em relação à importância da Palavra de Deus, há necessidade de melhorar a qualidade da homilia. Ela faz parte da ação litúrgica; destina-se a promover uma compreensão mais profunda da Palavra de Deus na vida dos fiéis. A homilia é uma atualização da mensagem bíblica, a fim de que os fiéis sejam levados a descobrir a presença e a eficácia da Palavra de Deus na vida de hoje. Ela deve levar à compreensão do mistério que se celebra, convocar para a missão, dispondo a assembleia para a profissão de fé, para a oração universal e para a liturgia eucarística. Como resultado, quem por ministério específico deve pregar dedique-se de coração a essa tarefa. Devem-se evitar homilias genéricas e abstratas que ocultam a simplicidade da Palavra de Deus, bem como inúteis divagações que ameaçam chamar mais atenção para o pregador do que para o coração da mensagem evangélica. Deve ficar claro para os fiéis que o que está no coração do pregador é mostrar a Cristo, que deve ser o centro de cada homilia. Isto exige que os pregadores tenham confiança e constante contato com o texto sagrado e se preparem para a homilia na meditação e na oração, a fim de pregar com paixão e convicção. A assembleia sinodal exortou a se fazerem as seguintes perguntas: o que dizem as leituras proclamadas? O que dizem a mim, pessoalmente? O que devo dizer à comunidade, levando em conta a sua situação específica? O pregador deve se deixar desafiar pela Palavra de Deus que proclama, porque, como diz Santo Agostinho, "é inútil pregar exteriormente a Palavra de Deus e não ouvi-la no próprio coração". Cuide-se com especial atenção da homilia dos domingos e das solenidades, mas não se negligenciem as das missas cum populo durante a semana: quando possível, ofereçam-se breves reflexões, apropriadas à situação, para ajudar os fiéis a receber e fazer frutificar a Palavra ouvida.
Se este é o desafio que a Igreja apresenta para a pregação de padres e diáconos, é pouco provável que ele possa ser vencido numa homilia de apenas um minuto. A Igreja recomenda ser breve, principalmente porque a homilia deve ser proporcional a toda a celebração. Faz pouco sentido prolongar-se durante 20 minutos ou mais e dedicar pouco tempo à Oração Eucarística. Novamente, devem-se levar em conta vários fatores culturais e é quase impossível dar regras precisas. Poderíamos dizer que seis minutos são o mínimo para a missa de domingo, mas é muito mais difícil determinar a duração máxima. Considero que o critério da proporcionalidade com o resto da celebração é um bom parâmetro, juntamente com as expectativas dos fiéis no contexto de uma situação pastoral concreta.


O Demônio existe?


Que diz a Igreja sobre a sua existência?
A julgar pela atitude da mídia e de certas correntes filosóficas e teológicas contemporâneas, 'também o diabo está (ou parece) morto'. Contudo, não é esta a posição do Papa Paulo VI ou João Paulo II, do Catecismo daIgreja Católica. Se não, vejamos: O último pedido do Pai Nosso 'Mas livrai-nos do mal' faz parte da oração sacerdotal de Jesus (Jo 17,15): 'Não te peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno'. O Catecismo da Igreja Católica (nº2850) diz que o 'nós' do Pai Nosso lembra a solidariedade para o bem e para o mal existentes entre os filhos do mesmo Pai.
O Papa Paulo VI, na audiência pública de 15 de novembro de 1972, esclarece sobre sinais da presença da ação diabólica. Embora às vezes pareçam tornar-se evidentes, é necessário ter muito cuidado no discernimento. Acrescenta ele: 'Podemos admitir a sua ação sinistra onde a negação de Deus se torna radical, sutil ou absurda; onde o engano se revela hipócrita, contra a evidência da verdade; onde o amor é anulado por um egoísmo frio e cruel; o nome de Cristo é empregado com ódio consciente e rebelde; onde o espírito do Evangelho é falsificado e desmentido; onde o desespero se manifesta como a última palavra etc'.
A afirmação da existência de espíritos decaídos, demônios, Satanás só tem sentido em um contexto mais amplo. A presença de anjos e demônios jamais será aceita à margem da fé cristã. A oposição a essa crença tradicional da Igreja surge, com certo tipo da História da Religião, dentro de um ambiente racionalista e iluminista.
A argumentação daí resultante é alimentada pelas doutrinas propagadas por povos vizinhos aos judeus. Os relatos do Antigo Testamento, segundo eles, não trazem uma revelação, mas simplesmente reproduzem mitos das culturas pagãs. Nessa linha de pensamento, o conhecido exegeta protestante, Rudolf Bultmann em sua obra 'Kerygma e Mythos', sentencia: 'Já não é possível usar luz elétrica e rádio (...) e ao mesmo tempo acreditar no mundo de espíritos e milagres do Novo Testamento'.
Interessante observar que são exatamente teólogos e pensadores protestantes de renome, como Karl Barth, que tem outra posição 'por causa da tradição bíblica e por causa do seu valor na piedade do povo cristão', o tema dos anjos não pode ser preterido pela teologia. Contudo, isso não impede que alguns teólogos católicos continuem numa profunda reticência, temerosos talvez, de serem taxados de 'tradicionalistas' caso tratem, dentro da nossa crença, o tema de anjos e demônios.
Ao falar em Satanás é importante evitar dois erros: o de absolutizar o maligno, como se fosse uma terrível ameaça, em cada momento, a cada pessoa mesmo reta, verdadeira, humilde e fiel. O demônio pode influenciar através das faculdades mentais, e das tendências da natureza. Ele, contudo, não tem poder sobre o íntimo da pessoa, pois sua liberdade, sua consciência pertencem diretamente a Deus. Uma pessoa generosa, que procura guardar a retidão e pureza de seu modo de agir, e mesmo a criança que reza com amor e confiança é mais forte do que Satanás. De outro lado, há o erro do racionalismo, supondo não existir aquilo que não podemos ver e experimentar com nossos sentidos. Nesse caso está o Demônio.
O Novo Testamento fala freqüentemente no Diabo ou Satanás e em demônios. E mostra seu lugar na história da salvação, tanto no evento central da vida de Jesus Cristo, como na Igreja. O anjo decaído não pode ver Deus em Jesus; só pode constatar com pavor e horror que este 'profeta', superior a todos os outros, é o perigo definitivo para as aspirações do inferno.
Jesus é apresentado como Aquele que venceu Satanás. O maligno derrotado consegue ainda atrapalhar e seduzir. O Novo Testamento não manifesta interesse especulativo algum em descrever dramaticamente o universo dos demônios, como o faziam certos livros apócrifos. Não existe uma 'demonologia'. O Novo Testamento tem, entretanto, um forte interesse em demonstrar que Satanás e seus espíritos subalternos se apresentam no mundo como adversários da salvação, de Jesus e de seus fiéis. Seu nome é 'Diabo e Satanás' (Mt 4,1), 'inimigo e tentador', 'Maligno' (Mt 13,19; Ef 6,16), 'príncipe do mundo' (Jo 12,31), 'acusador' (Ap 12,10), 'dragão', 'serpente' (Ap 12), 'chefe dos demônios' (Mc 3,22) e assim por diante.
Jesus não é um exorcista, mas o iniciador do Reino do Pai e do seu poder. Ele é a imagem de Deus. A luta contra Satanás e a vitória definitiva sobre ele, é parte constitutiva deste anúncio. Cristo, ele mesmo interpreta sua presença assim: 'O príncipe deste mundo está sendo jogado fora' (Jo 12,31). É claro que nesses acontecimentos existem também elementos de doença.
O Magistério da Igreja procurou sempre manter um equilíbrio entre tendências de absolutizar o Maligno e, hoje, de considerá-lo insignificante. O Concílio Vaticano II não tratou o assunto de modo explícito; somente citou-o de passagem dizendo que em Cristo 'Deus nos reconciliou consigo e entre nós, arrancando-nos da servidão do diabo e do pecado' ('Gaudium et Spes' 22.3; 2.2); e o maligno continua nos tentando ('Lumen Gentium' 16; 48,4; 'Ad Gentes' 9).
Importa observar que os demônios não são apenas um poder anônimo, impessoal. Mas são espíritos criados, pessoas. Por isso, e só por isso, o Concílio pode dizer deles: 'Segundo sua natureza, criados por Deus como bons, mas por si próprios se tornaram maus'.
Na doutrina sobre o demônio, a Igreja sublinha de um lado a infinita bondade de Deus Criador. E, de outro lado, mostra a grandeza da liberdade da criatura que sendo imagem de Deus, é exatamente por esse motivo, submetida a provas e tentações. É insistente a palavra de Jesus a todos nós: 'Vigiai, porque não conheceis nem o dia nem a hora' (Mt 25,13; 13,35. 37).
Em conclusão, devem se erradicar dois comportamentos errôneos: o que faz do diabo um mito e aquele outro que o vê em toda parte.
Dom Eugênio de Araújo Sales
Bispo Emérito do Rio de Janeiro



COMO REMOVER UM MALWARE.


Removedor de malware x Software antivírus: qual é a diferença?
É provável que seu sistema de computador seja um de seus principais investimentos, portanto, mantê-lo protegido contra malware é uma prioridade. Executar uma boa verificação antivírus faz parte das medidas de proteção dos arquivos de seu computador, mas você também precisa de um removedor de malware? A resposta imediata é "Sim", e estes são os motivos:
Software antivírus ou removedor de malware - a principal diferença
O software antivírus trata da prevenção. Ele é usado para impedir que arquivos com vírus sejam baixados em seu computador. Ele também tenta impedir que o vírus seja ativado, caso seja baixado em seu computador, colocado na memória ou em um local semelhante a arquivo. Se o arquivo com vírus nunca for baixado, não haverá problemas. E se o arquivo for baixado, mas sinalizado pelo software antivírus como malware, e sua ativação for impedida, o sistema não será danificado, embora o arquivo infectado ainda precise ser controlado e excluído.
Quando os removedores de malware entram em ação
Digamos que um arquivo infectado seja baixado e então executado, ativando o vírus. Isso geralmente ocorre acidentalmente, como ao clicar em um link de URL mal-intencionado ou abrir um anexo de email com um arquivo infectado por vírus.
Alguns softwares antivírus podem ter ferramentas rudimentares para remoção de vírus ativos, mas os malware modernos são aprimorados para se esconder no computador infectado, no qual podem ser reiniciados posteriormente, e essas ferramentas simples podem não remover totalmente as infecções.
O removedor de malware oferece ferramentas que são utilizadas especificamente para eliminar malware de um computador infectado, caso um vírus passe de alguma forma pela verificação do software antivírus. malware incluem vírus ativos, vírus contidos e malware inativo que podem ficar escondidos e à espreita no computador infectado.





Softwares antivírus e removedores de malware oferecem segurança inteligente
Outras ferramentas de remoção de malware são necessárias, pois os malware podem estar escondidos e ressurgir, se repropagar e reinfectar, mesmo que um arquivo de vírus identificado seja sinalizado e tenha sido removido por um programa antivírus.
Os malwares podem assumir diversas formas, como um arquivo, um arquivo oculto ou um arquivo parcialmente corrompido; eles podem ocultar os mecanismos que ativam o vírus, como um serviço de inicialização ou item do Registro. No pior dos casos, o malware pode servir para que um terceiro roube informações valiosas, como números de contas bancárias ou identificadores pessoais, sem chamar a atenção. Com os malwares modernos, normalmente não basta simplesmente remover um único arquivo de vírus. Em vez disso, são necessárias verificações em vários locais e técnicas de verificação de vírus para remover completamente o pacote de malwares.
Há diversas ofertas gratuitas de antivírus e de verificação de malware que podem ser um bom começo, se você estiver começando a estabelecer a segurança de seus computadores pessoais. Algumas ferramentas gratuitas podem indicar se o seu computador está infectado e fornecer um relatório completo sobre suas descobertas. No entanto, elas podem não remover as infecções por vírus encontradas. Assim, no final, talvez você queira adquirir um software antivírus e um removedor de malware para manter adequadamente seu investimento no computador.


EM DEFESA DO VÍRUS


Como defender-se dos vírus de computador: o que você precisa saber.
Embora os computadores sejam um recurso continuamente presente na vida moderna, muitas pessoas ainda não perceberam o enorme risco proveniente da constante interação com a tecnologia.
Os vírus de computador são uma das formas mais antigas de malware; são softwares maliciosos criados para causar danos. Mas sua capacidade de impedir a detecção e se replicar significa que esses programas sempre serão motivo de preocupação. Entender o que um vírus é capaz de fazer com seu computador é o primeiro passo para proteger seu sistema e sua família contra ataques.
O potencial de um vírus de computador.
A única característica real para um software ser considerado vírus é que o programa tem a capacidade de se replicar em outras máquinas. Isso significa que nem todos os vírus representam uma ameaça direta ao seu computador. Porém, muitas vezes, até mesmo vírus inativos podem permitir que ladrões virtuais e hackers instalem programas mais prejudiciais, como worms e cavalos de Tróia.
Independentemente do objetivo do vírus de computador, o programa usa alguns recursos do sistema enquanto é executado. Assim, seu sistema fica mais lento e poderá até parar abruptamente, se o vírus exigir muitos recursos ou se houver muitos vírus sendo executados ao mesmo tempo.
Mais freqüentemente, os vírus de computador têm algum tipo de objetivo malicioso, gravado no próprio vírus ou em outro elemento de malware instalado pelo vírus. Esse software pode executar várias ações prejudiciais, como abrir um "backdoor" do computador, por meio do qual os hackers podem tomar o controle do sistema ou roubar informações pessoais confidenciais, como credenciais de bancos online ou números de cartão de crédito. Ele pode também direcionar seu navegador da Web para sites indesejados, muitas vezes pornográficos, ou até mesmo bloquear o computador e pedir um resgate para desbloqueá-lo. Nos casos mais graves, os vírus podem corromper arquivos importantes do computador, inutilizando o sistema.
Como ser um usuário de computador informado
Portanto, sabendo de todos os danos que um vírus pode causar, você deve estar se perguntando como pode proteger a si mesmo e sua família contra essas ameaças. O primeiro passo é o mais óbvio: basta usar seu computador de forma inteligente.
Verifique se todos os seus programas têm a versão mais recente do software antivírus instalada. Isso é especialmente importante em relação ao seu sistema operacional, software de segurança e navegador da Web, mas também se aplica a qualquer programa que você utiliza com freqüência. Freqüentemente os vírus se aproveitam de bugs ou exploits no código desses programas para se propagar em máquinas novas e, embora geralmente as empresas que criam esses programas sejam rápidas para corrigir as falhas, essas correções funcionam somente se tiverem sido baixadas no seu computador.
Também é importante evitar medidas que possam comprometer seu computador. Isso inclui abrir anexos de email não solicitados, visitar sites desconhecidos ou baixar software de sites não confiáveis ou de redes de transferência de arquivos ponto a ponto. Para garantir que toda a família entenda os riscos, esses procedimentos devem ser ensinados a todos, e o uso da Internet pelas crianças deve ser monitorado para assegurar que não acessem sites suspeitos ou baixem programas ou arquivos aleatórios.
Como instalar software de prevenção e detecção de vírus
A próxima etapa importante para proteger seu computador e sua família é instalar um software de segurança de computadores confiável, que possa verificar seu sistema ativamente e oferecer proteção contra vírus. Entretanto, saiba que nem todas as soluções de segurança são iguais.
Existem diversos softwares antivírus gratuitos na Internet, mas muitos deles não são suficientemente robustos para oferecer proteção completa, nem são atualizados com a freqüência adequada para serem úteis. É assustador, mas alguns desses softwares gratuitos não fazem nada. Em vez disso, instalam vírus, adware, spyware ou cavalos de Tróia quando você tenta baixar e instalar o programa.
Se o preço for um fator importante, a melhor opção é encontrar uma solução de segurança de Internet com preços competitivos e que ofereça uma avaliação gratuita, para que você possa ver como o software funciona e como seu computador responde depois de ser limpo, antes de tomar a decisão de compra.

A parte mais difícil de tudo isso é que, embora muitas ameaças sejam neutralizadas todos os dias, muitas outras são criadas em seu lugar. Isso significa que, enquanto houver Internet, os vírus de computador continuarão a ser um problema. Ignorar esses problemas ou achar que eles não o afetarão é uma maneira certa de comprometer seu computador e colocar as informações de sua família ou sua tranqüilidade em risco. 

HOMILIA


Sacerdote católico proferindo a homilia.
Homilia é uma prelecção dada por um sacerdote no decorrer de uma missaapós a leitura do Antigo Testamento e do Novo Testamento, e antes da recitação do Credo. A homilia tem a função de explicitar a  o significado dos vários elementos litúrgicos, também em relação à situação dos presentes, para que o encontro dialogal com Deus se torne verdadeiramente consciente para todos e cada um. Na prática, a homilia deve ser uma "conversa familiar" do homiliasta com o povo de Deus.Era muito utilizada no período Cristianismo primitivo, por ser explicativo, de caráter exegético (a explicação do tema se dá através das Escrituras) e exortativo, por promover uma exposição das verdades cristãs.

Introdução[.
Todos os domingos, milhares de comunidades reúnem-se e ouvem as leituras bíblicas seguidas pela homilia. O termo homilia significa "conversa familiar", continuando o assunto das leituras proclamadas. É uma pregação do Evangelho, proferida pelo Sacerdote, ou seja, uma explicação da leitura, dada em forma de discurso. Esta deve fazer a ligação entre a Bíblia, a vida dos presentes e a celebração. Deve clarificar as leituras e questionar a realidade, tentando perceber o sentido dos acontecimentos no plano de Deus, tendo como ponto de referência a pessoa, a vida, a missão, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. A homilia ou partilha da Palavra abre perspectivas, esclarece, mostra a presença e a ação de Deus dentro dos acontecimentos. Mostra a graça e o pecado, a luz e as trevas. Mostra como a história de Jesus se continua na nossa história. Mostra a Promessa de Deus se realizando aqui e agora. Mas a homilia ou partilha da Palavra deve também chacoalhar e interpelar a comunidade. Acordá-la para o compromisso com o Reino de Deus e o testemunho da ressurreição; para sermos sinal de Deus na sociedade em que vivemos. A homilia deve ainda nos convidar e motivar para vivermos profundamente a Aliança e a Comunhão com o Senhor dentro da celebração, através das preces e orações, através do rito penitencial e da comunhão, através dos cantos, dos gestos e das atitudes do corpo.
Preparando a homilia.
É importante que o sacerdote leia alguma explicação sobre as leituras proclamadas. No Brasil, os sacerdotes de muitas comunidades usam a revista Vida Pastoral [1]ou a Mesa da Palavra, ou mesmo os subsídios da CNBB. É preciso também lembrar os acontecimentos mais significativos da semana. Caso a homilia seja feita por uma pessoa só, é importante que a prepare com um pequena equipe, ligando Bíblia, vida e celebração. Não deve ser lida, mas comunicada. Por isso, é melhor escrever apenas alguns tópicos com a seqüência do assunto, não o texto inteiro. Não é através de livros, artigos e teorias que se aprende a fazer uma homilia. Claro, estas mediações podem ajudar, mas a homilia como comunicação viva se aprende e se aperfeiçoa "fazendo homilia", tal como só se aprende mesmo a celebrar celebrando, e a cantar cantando, e a dançar, dançando. Esta arte exige um mínimo de "dom e carisma" de comunicação da palavra falada e do gesto. Mas não fica no "Dom", pois supõe a aprendizagem da técnica e da competência. A maneira de dizer chega muito mais ao outro do que o que se diz, sobretudo se trata de falar ao coração e não simplesmente à inteligência.
Antes da homilia.
Ter a sensibilidade para perceber tudo o que é vida / morte na e pela cidade através das conversas informais, leituras, filmes, televisão, programas de rádio, canções, teatros, as expressões verbais ou não verbais em uso, ocorrências e tudo mais que é vida. A exigência fundamental é o contato com a Palavra de Deus ao longo da semana, ao longo da vida diária num processo de fermentação; descoberta da idéia-força e da palavra-chave; a criatividade em busca de um "gancho" atual e concreto para "prender" os destinatários; conhecimento básico e vivo da assembléia (nunca descer de helicóptero para fazer uma homilia e depois levantar vôo, o que pode acontecer mesmo com quem está presente na celebração, mas ao mesmo tempo voando).
Momento da homilia.
O momento da homilia é parte integrante de um momento maior, que é a ação celebrativa toda. A comunicação da homilia deve buscar ser:
Um tom familiar, direto, alegre, seguro, convicto, simples, espontâneo e solto;
Uma linguagem da vida de hoje e do hoje, desprovida de qualquer pretensão de ser o único que sabe, o "dono da verdade". Portanto, boa dose de humildade, demonstrando (sem ter que dizer) que o primeiro necessitado e carente da Palavra é ele próprio.
Uma comunicação penetrada da dimensão humana, usando a linguagem integral, gestos adequados, expressão corporal, postura do olhar buscando ver todos sem se fixar em ninguém a não ser quando necessário para um ´efeito´ especial de comunicação, movimentos sóbrios, mas vivos e perceptíveis por todos, silêncio bem dosado e na busca da participação dos ouvintes, perguntas diretas e penetrantes, com pausa suficiente para chegar ao coração e ao pensamento de quem ouve.
Uma duração que leve em conta o tempo total da celebração, sabendo-se que manter a atenção de uma comunidade grande depois de 10 a 12 minutos de fala é dom para muito poucos pregadores;
Um uso correto da voz através da dicção, articulação, movimento de frases, realce de expressões-chave, sonoridade, sabendo aproveitar a tessitura aguda ou grave que toda voz tem;
Uma utilização, no mínimo, correta do microfone, levando em conta a acústica, as dimensões do local e o número dos presentes;
Uma dose exata e viva de emoção, falando sim com a voz, mas comunicando com o coração e com a vida. É de coração a coração que se faz uma homilia, sobretudo se já se compreende que celebrar é muito mais emocionar-se do que entender;
Um cuidado carinhoso para com a celebração que vai continuar após a homilia. Esta continuidade dá margem a aproveitar momentos posteriores à homilia e nos quais se pode retomar (sem fazer outra homilia) o tema central da Palavra refletida, sobretudo o momento da despedida.

Após a homilia[
Uma revisão pessoal imediatamente depois de terminada a homilia, num breve momento de silêncio. Este silêncio ajuda a fazer ressoar no coração dos ouvintes a reflexão e ajuda a uma revisão rápida, mas direta de como foi a homilia. Ouvir a avaliação de uma pessoa escolhida com antecedência para fazer as observações, críticas, elogios, comentários e perguntas, que devem ser acolhidas para um futuro aproveitamento e sempre com o objetivo de melhorar. e de ter amor em Deus


Pecado


A palavra Pecado é um termo comumente utilizado em contexto religioso, descrevendo qualquer desobediência à vontade de Deus; em especial, qualquer desconsideração deliberada das Leis Divinas. No hebraico e no grego comum, as formas verbais (em hebr. hhatá; em gr. hamartáno) significam "errar", no sentido de errar ou não atingir um alvo, ideal ou padrão. Em latim, o termo é vertido por peccátu. Na própria Bíblia é dada a expecificação de pecado:
Todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei; de fato, o pecado é a transgressão da Lei. (
1 João 3:4, Almeida Revista e Atualizada)
O Judaísmo considera a violação de um mandamento divino como um pecado. O judaísmo ensina que o pecado é um ato e não um estado do ser.A Humanidade encontra-se num estado de inclinação para fazer o mal (Gen 8:21) e de incapacidade para escolher o Bem em vez do Mal (Salmo 37:27). O Judaísmo usa o termo "pecado" para incluir violações da Lei Judaica que não são necessariamente uma falta moral. De acordo com a Enciclopédia Judaica, "O Homem é responsável pelo pecado porque é dotado de uma vontade livre ("behirah"); contudo, Ele tem uma natureza fraca e uma tendência para o Mal: "Pois o coração do Homem é mau desde a sua juventude" (Gen,8,21; Yoma,20a; Sanh105a). Por isso, Deus na sua misericórdia permitiu ao Homem arrepender-se e ser perdoado. O Judaismo defende que todo o Homem nasce sem pecado, pois a culpa de Adão não recai sobre os outros homens.

Perspectiva Católica

Segundo Santo Agostinho, o pecado é "«uma palavra, um acto ou um desejo contrários à Lei eterna»", causando por isso ofensa a Deus e ao seu amor.1 Esta Lei eterna, ou Lei de Deus, é expressa na lei natural, nos Dez Mandamentos, nos mandamentos de amor, entre outros. Logo, o pecado é um acto mal e "abuso da liberdade", ferindo assim a natureza humana. "Cristo, na sua morte na cruz, revela plenamente a gravidade do pecado e vence-o com a sua misericórdia".1 Há uma grande variedade de pecados, distinguindo-lhes "segundo o seu objecto, ou segundo as virtudes ou os mandamentos a que se opõem. Podem ser directamente contra Deus, contra o próximo e contra nós mesmos. Podemos ainda distinguir entre pecados por pensamentos, por palavras, por acções e por omissões".2

A repetição de pecados gera vícios, que "são hábitos perversos que obscurecem a consciência e inclinam ao mal. Os vícios podem estar ligados aos chamados sete pecados capitais: soberba, avareza, inveja, ira, luxúria, gula e preguiça".3 A Igreja ensina também que temos responsabilidade "nos pecados cometidos por outros, quando culpavelmente neles cooperamos".4 A doutrina católicadistingue o pecado em 3 categorias:
·                     o pecado original, que é transmitido a todos os homens, sem culpa própria, devido à sua unidade de origem, que é Adão e Eva. Eles desobedeceram à Palavra de Deus no início do mundo, originando este pecado, que, felizmente, pode ser actualmente perdoado pelo sacramento do Baptismo. Este pecado faz com que "a natureza humana [...] fica [...] submetida à ignorância, aosofrimento, ao poder da morte, e inclinada ao pecado" 5 .
·                     o pecado mortal, que é cometido "quando, ao mesmo tempo, há matéria grave, plena consciência e deliberado consentimento. Este pecado destrói a caridade, priva-nos da graça santificante e conduz-nos à morte eterna do Inferno, se dele não nos arrependermos" sinceramente 6 .
·                     o pecado venial, "que difere essencialmente do pecado mortal, comete-se quando se trata de matéria leve, ou mesmo grave, mas sem pleno conhecimento ou sem total consentimento. Não quebra a aliança com Deus, mas enfraquece a caridade; manifesta um afecto desordenado pelos bens criados; impede o progresso da alma no exercício das virtudes e na prática dobem moral; merece penas purificatórias temporais", nomeadamente no Purgatório 7 .

Perspectiva Protestante

O segmento protestante, ou evangélico, não crê em purgatório, nem classifica os pecados como venial, mortal ou capital. Seguindo os preceitos bíblicos, o pecado está em todos os homens, pois "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus"(Romanos 3.23). A separação está entre o pecado cometido contra a carne (pode ser perdoado) e contra o Espírito Santo de Deus (o qual não pode ser perdoado - Lc 12:10). O pecado nada mais é do que a transgressão aos mandamentos de Deus, segundo I João 3:4 "Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei". Pecado é um ato, pois "cada um é tentado, quando atraído e engodado pelo seu próprio desejo. Depois, havendo concebido o desejo, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte." (Tiago 1:14 e 15). Para que tenhamos salvação e desfrutemos da vida eterna, devemos tão somente crer ("Pela graça sois salvos, por meio da fé..." Efésios 2.8) que Jesus é nosso único e suficiente salvador, confessar nossos pecados para sermos perdoados ("Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça" I João 1.9), também confessar a Jesus Cristo como único e suficiente Salvador e Senhor (Mt 10:32-33; Rm 10:9-10). Lembre-se também, que é necessário arrependimento, e não remorso (que nos leva a cometer novamente os mesmos erros).

Tipos de Pecado e Gravidade

Pecado designa todas as transgressões de uma Lei ou de princípios religiosos, éticos ou normas morais. Podem ser em palavras, ações (por dolo) ou por deixar de fazer o que é certo (por negligência ou omissão). Ou seja, onde há Lei, se manifesta o Pecado. Pode ser tão somente uma motivação ou atitude errada de uma pessoa, e isso, é chamado de pecado "no coração". No intímo dos humanos e independente da Cultura a que pertença, existe necessidade de estabelecer princípios de ética e normas de moral. Quando se viola a consciência moral pessoal, surge o sentimento de culpa.
Chama-se pecado mortal o pecado que faz perder a graça Divina e que leva à condenação do crente; se não for objecto de confissão (admissão da culpa), genuíno arrependimento e penitência (retratação perante Deus). Chama-se pecado venial aos pecados que são menos graves e que não fazem perder a graça Divina. Para os Cristãos Católicos, a tríade que define o pecado mortal é:
·                     Matéria grave - precisada pelos dez mandamentos.
·                     Pleno conhecimento de estar cometendo pecado
·                     Plena e deliberada adesão da vontade.
Comete-se um pecado venial quando não se observa, em matéria leve, a medida prescrita pela lei moral, ou então quando se desobedece à lei moral em matéria grave, mas sem pleno conhecimento ou sem pleno consentimento.

O pecado contra o
 Espírito Santo é o chamado pecado imperdoável. Subentende uma renegação contínua e deliberada do perdão Divino, bem como uma violação contínua da Lei Divina por parte do pecador.
A expressão pecado original ou pecado adâmico se refere ao pecado que foi cometido no paraíso Éden pelos primeiros humanos,Adão e Eva. A mulher teria sido o primeiro ser humano a pecar, e teria induzido Adão a pecar. O pecado original consistiu numa rebelião contra a Autoridade Divina. Em consequência directa do pecado de Adão, toda a humanidade ficou privada da perfeição e da perspectiva de vida infindável. A existência do "pecado original" não justifica a prática deliberada do pecado.
No Antigo Testamento, a doutrina da expiação é um conceito de justiça e misericórdia baseado no arranjo figurativo do sacríficio de animais. O sangue de um animal era derramado no altar como "resgate" dos pecados cometidos de natureza menor da Lei de Deus.
No Novo Testamento, a doutrina da expiação é a mesma do Antigo, mas figurando em Cristo "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29). Segundo a doutrina cristã, a morte sacrificial do Messias permitirá o resgate perfeito da humanidade obediente à Lei de Deus - eliminar o pecado adâmico e anular a sentença de morte. Obedece ao princípio bíblico "uma vida humana [perfeita] por uma vida humana [perfeita]". O papel de Cristo após a ressurreição é a de um advogado ("MEUS filhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo." I João 2:1).