segunda-feira, 1 de novembro de 2010

EDUCAÇÃO

ALGUNS DISTÚRBIOS de Aprendizagem e de Comportamento

Primeiramente vamos entender qual a diferencia entre: O que é Normal? O que é Problema? E o que é Distúrbio?
Existe uma grande confusão entre o que é problema e o que é distúrbio e em meio aos dois, o que é normal vejamos:
No recém nascido e até os seis meses de vida, o normal é que ele tenha domínio sobre os reflexos, chore ao sentir algum desconforto, reaja aos estímulos, como o som, luz, carinho etc.
Que a criança consiga sugar durante a amamentação, tenha boa digestão, bom funcionamento intestinal e durma de forma tranqüila; estas seriam as principais características do bebê considerado normal.
Torna-se problemático quando o bebê apresenta dificuldades para alimentar-se ou apresenta constantes vômitos ou diarréias; quando tem também dificuldade do sono, excesso de sucção, choro e irritabilidade excessivos e sem motivo aparente.
O problemático torna-se distúrbio quando o bebê mostra-se apático ou indiferente, chora muito e de forma monótona, grita sem motivo, não suga nem reage a qualquer estímulo.
Todas estas características juntas assinalam o normal e o problemático; apresentando uma ou duas características do problemático, não há motivo para pânico, pois podem ser apenas uma característica da personalidade do bebê, mesmo assim, a mãe precisa consultar um pediatra para avaliar seu desenvolvimento.
O acompanhamento pediátrico é essencial mesmo em bebês considerados com desenvolvimento normal; no caso se uma criança apresentar uma ou mais características do distúrbio, já motivo para a atenção especial a esta criança, e certamente, o pediatra irá avaliar suas características e encaminha-la se necessário a outros profissionais, se unir todos os sintomas de distúrbio, deverá certamente ser encaminhado ao psiquiatra.
Dos seis aos vinte quatro meses, o desenvolvimento normal inclui maior estabilidade fisiológica, mais paciente e tolerância e certo controle dos instintos e da atividade motora, o que faz com que a criança consiga brincar bastante, distraindo-se com os brinquedos por períodos longos sem tornar-se irritadiça ou chorona.


Nesta fase demonstra uma forte ligação com a mãe, distinguindo-a dos demais parentes e sabendo separar quem é conhecido e quem é desconhecido, inicia sua fase de imitação e desenvolvimento da linguagem que, aos 18 meses já tem um bom número de palavras utilizadas, ainda que simples ou até monossilábicas.
O problema começa quando criança demonstra irritação, raiva ou chora excesso e continuamente torna-se totalmente intolerante por qualquer motivo, tem dificuldades no controle de evacuações, alimentações e sono; tem tiques ou balança muito contrariada, chupa constantemente o dedo ou objetos diversos.
O distúrbio é considerado quando a criança apresenta crises temperamentais freqüentes, perda de fôlego com facilidade, apresenta convulsões, demonstra isolamento ou apatia, inclusive sem grandes ligações com a mãe; passa a maior parte do tempo chupando o dedo ou objetos, balançando-se, batendo a cabeça em algum objeto (berço, paredes etc.).
Nesta idade, idade além do pediatra, a criança já pode e deve ser levada a um psicopedagogo para alguns teste de aprendizagem, se os testes demonstram normalidade no desenvolvimento da aprendizagem, o acompanhamento posterior poderá ser somente pelo pediatra.
Sendo uma criança problemática, deve-se leva-la ao psicopedagogo e a um psicólogo para que eles a atendam em conjunto; seria melhor se um for indicado pelo outro para evitar divergências de métodos e linhas de tratamentos.
No período entre dois e os cincos anos, a criança desenvolve bem a fala, conseguindo expressar-se com frases completas; consegue autonomia nas funções corporais como: (comer, beber, evacuar) e identificam-se com os pais, irmãos, amigo, colega, demonstra coordenação em exercícios que envolvem pulos, corridas etc.
A criança já consegue fazer pinturas, desenhos, recortes e pequenos trabalhos manuais; ela demonstra dependência materna e medo de separar-se da mãe, mas também presta atenção às outras pessoas que a rodeiam, tornam-se mais saciável, curiosa, inclusive quanto à sexualidade e pergunta muito para satisfazer sua extrema curiosidade.
Torna-se problemática quando demonstra pouca ou nenhuma coordenação motora, problemas na linguagem, gagueira, troca excessiva de letras.
Demonstra dificuldades para dormir, fazer sua higiene pessoal, insiste em usar chupeta ou recusa-se a largar a mamadeira, preferindo-a a outros alimentos; está sempre irritada, tem freqüentes crises temperamentais, mostra-se impossibilitada de separar-se da mãe, e se o faz, entra pânico, mostra medo excessivo de estranhos e desinteresse por crianças da mesma idade; geralmente estes problemas podem ser revolvidos em um tratamento em conjunto com psicopedagogo, fonoaudiólogo e psicólogo.
O distúrbio ocorre quando a criança demonstra hiperatividade ou passividade extrema, muita sonolência, fala pouco ou não fala não se expressa, não reage às pessoas, nem responde as perguntas, não controla fezes e urina, demonstra comportamento destrutivo como: cortar, rasgar, queimar brinquedos e objetos diversos, age de forma cruel com animais ou irmãos mais novos, parecendo sentindo prazer em fazer tudo isto.
Nestes casos, o distúrbio passa a ser considerado e deve ser diagnosticado por psicólogo que, dependendo do caso, encaminhará a criança a um neurologista, fonoaudiólogo, otorrino ou a outros profissionais habilitados para dar um bom suporte de atendimento a criança e a família.     



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