sábado, 26 de novembro de 2016

USO PROGRESSIVO DA FORÇA

USO PROGRESSIVO DA FORÇA
Conceito de uso progressivo da força:

Consiste na seleção adequada de opções de força pelo policial ou agente de segurança, em resposta ao nível de ação do indivíduo suspeito ou infrator da lei a ser controlado.

Princípios essenciais para o UPF (Uso progressivo da força):

Legalidade, necessidade, proporcionalidade e conveniência.

Deve se agir dentro da legalidade no UPF, não podendo infringir nenhuma lei da constituição na sua ação, deve-se verificar a necessidade de empregar a UPF, não havendo necessidade, pode-se criar um mal estar, é necessário também, agir com proporcionalidade, sem excessos, e também a conveniência em suas ações, seja equilibrado.

Uma obs: Os níveis de força são divididos em seis partes. Sempre lembrando que o nível de força a ser utilizado deve ser proporcional ao nível de resistência oferecido.

Os seis níveis são: Presença Física, verbalização, controle de contato ou de mãos livres, técnicas de submissão, táticas defensivas não letais e força letal.

A presença física: é um tipo de força, pois a simples presença do agente da lei, pode reprender e até anular uma ação criminosa ou qualquer tipo de coisa que não compactue com a lei.

A verbalização: deve ser usada sempre que possível, tendo como base a insistência, voz de comando e conforto ao agressor, afim de adquirir a confiança do mesmo.

O controle de contato: deve ser sempre seguido da verbalização, sempre mantendo a distância, evitando o contato direto com o agressor.

As técnicas de submissão: consistem em imobilizar e conduzir o agressor, afim de anular a ação delituosa do mesmo.

As táticas defensivas não letais: consistem em utilizar de equipamento não letal, para parar a ação criminosa ou a agressão do marginal, como por exemplo, bombas de OC, tonfas e até mesmo taser.

A força letal: é o último estágio do uso progressivo da força, e só é utilizado quando não se tem mais opções, mesmo depois de uma avaliação, dessa forma, a utilização da arma de fogo ou qualquer material de emprego letal é utilizado para cessar a ação do indivíduo. Exemplos de armas não letais: Bastão de choque, taser, balas de borracha, granadas de gases tóxicos, spray de pimenta.

Isso é um resumo do que é o USO DA FORÇA PROGRESSIVA, lembrando que sempre devemos avaliar e tentar todas as possibilidades, e também não se tem uma ordem correta para se seguir, vai de situação para situação, podendo sair do nível um ao nível seis.

                           

Treinamento Didática para Instrutores

Treinamento didática para instrutores
Conteúdo Programático do Curso

Os instrutores são aquelas pessoas que irão atuar na transmissão do conteúdo teórico e prático do Curso de Formação e Reciclagem de Vigilante..
Para se definir um corpo de instrutores devemos analisar o currículo dos indicados, para verificarmos se são adequados para ministrar aulas, somente a partir destas análises convocaremos os instrutores.
O êxito do treinamento dependerá do interesse, do gabarito e, da experiência dos instrutores. É importante o critério de seleção.
Deverão reunir certas qualidades pessoais como: facilidade no relacionamento humano, motivação para função, raciocínio, didática, fácil exposição, que tenha como foco a Andragogia (Arte de ensinar os adultos), ferramenta necessária para a condução de grupos de estudo, pessoas que carregam conhecimentos adquiridos durante toda a sua vida pessoal e profissional, que seja um facilitador do processo, que propicie ambiente de auto busca do conhecimento/aprendizado.
Os instrutores poderão ser selecionados entre os vários níveis e áreas do Curso de Formação de Vigilante, devem conhecer as responsabilidades da função e estar dispostos a assumi-las. A tarefa não é fácil e envolve alguns sacrifícios pessoais.
Como o instrutor estará constantemente em contato com os alunos, dependendo da formação dos participantes do curso/formação, é importante que preencha certo número de requisitos, relacionados á experiência e conhecimento  do tema/assunto abordado. Quanto maior for o grau em que o instrutor possua tais requisitos, tanto melhor desempenhará sua função, em nível de ensino e transferência de conhecimento. 
Segundo um educador o objetivo último de qualquer treinamento é proporcionar o aprendizado aos alunos. E para facilitar este processo, os instrutores podem valer-se de alguns princípios de Psicologia da Aprendizagem: diferenças individuais, motivação, atenção, feedback, retenção, transferência:
·                     Diferenças individuais: as pessoas são diferentes em relação a sua capacidade de aprender. Por isso, torna-se conveniente identificar essas diferenças e, sempre que possível, oferecer um tratamentos.
·                     Motivação: a motivação é um elemento poderoso na formação. Aprende mais quem está motivado. Todavia, cabe lembrar que a motivação é de natureza endógena(Que se origina no interior) . Logo, um treinamento só será motivador quando representar uma resposta às necessidades do aluno, ele só estará realmente motivado ao perceber que o conteúdo ministrado poderá lhe ser útil.
·                     Atenção: a atenção depende da motivação e também da disposição do organismo. Papel importante nesse aspecto é desempenhado, contudo, pelo instrutor. Ele poderá conseguir despertar a atenção dos alunos, principalmente ao valer-se do humor, do entusiasmo, dos recursos, dos exercícios práticos e do envolvimento dos alunos no processo.
·                     Feedback: o aprendizado é facilitado à medida que o instrutor fornece informações acerca de seu desempenho. Convém, pois, ao longo do processo de treinamento, criar situações e mecanismos que esclareçam acerca do quanto os alunos estão aprendendo.
·                     Retenção: o instrutor pode favorecer a retenção por parte dos alunos mediante a organização do material a ser apresentado. E também por meio da repetição dos tópicos de maneiras diferentes.
·                     Transferência: o aprendizado que não puder ser transferido para outras situações além daquela em que ocorreu originalmente se mostrará pouco útil. Assim, cabe ao instrutor criar situações para favorecer a transferência, tais como: empregar exemplos que esclareçam a aplicação dos conhecimentos a situações específicas, propor exercícios e trabalhos práticos e favorecer a discussão acerca da aplicação dos conhecimentos.
Além das características já apresentadas, o instrutor também deve possuir:
·                     Personalidade: transmitir segurança.
·                     Boa didática.
·                     Conhecimento / domínio do assunto.
·                     Ter boa comunicação.
·                     Criar vínculo com os alunos.
·                     Liderança: ter influência.
·                     Habilidade em vender idéias.
·                     Ter empatia: colocar-se no lugar do outro.
·                     Ser ético nas relações, nos procedimentos e nas análises.
·                     Estar atualizado em relação a métodos e técnicas didáticas.
·                     Motivação pela função.
·                     Gostar de pessoas

Para que um curso de formação tenha sucesso o instrutor deverá ter as qualidades necessárias e estar preparado para atuar como um verdadeiro agente de mudança.
Além disso, o instrutor precisa estabelecer, com clareza e objetividade, o tema proposto para debate e análise, planejar a sequência de sua apresentação, sabendo quando e como ilustrar a linguagem verbal, conhecer bem os alunos e suas necessidades de formação, com a finalidade de adequar sua exposição ao ritmo de assimilação dos mesmos, proporcionar debates, evitando a monotonia da exposição contínua e, esclarecer dúvidas.
Tendo as devidas qualidades, o conhecimento relatado, juntamente com a experiência, domínio do assunto, boa didática, que respeite as características dos alunos e, onde se crie situações estimuladoras o instrutor poderá garantir o alcance dos objetivos estabelecidos e o sucesso do aluno em formação.

Severo Filho: Instrutor / Pedagogo / Psicopedagogo



Curso de Supervisor Operacional de Segurança Privada.

Curso de Supervisor Operacional de Segurança Privada.

Objetivos do curso:

O Objetivo do Curso de Supervisor de Segurança Privada,e dotar o aluno com conhecimentos e habilidades para operacionalizar os serviços de vigilância na empresa, otimizando os serviços prestados para a satisfação do cliente, capacitando o profissional a manter o acompanhamento da rotina fazendo a aplicação do procedimento de segurança patrimonial.
O supervisor de Segurança tem o cumprimento de disposição do regimento interno do condomínio, visitar postos, atender as demandas dos clientes, supervisionar o cumprimento das normas e resoluções de clientes, elaborar escala de trabalho, conferir freqüência de colaboradores e remanejamento de vigilantes para suprir ausências.
O Supervisor também verifica: a apresentação pessoal dos colaboradores, solicita aplicação e punição disciplinar, supervisiona a execução de rondas eletrônicas, aponta locais de riscos acentuados, e inspeciona equipamentos de segurança, conferindo o estado das viaturas, a elaboração de boletim de ocorrência, e manter CNV e reciclagens dos vigilantes em dia; não esquecendo de supervisionar toda área de segurança, etc.

O curso desenvolverá no aluno a capacidade de:          
·                     Liderar Equipes de Vigilantes.
·                     Fiscalizar Postos de Serviços.
·                     Motivar e influenciar equipes.
·                     Realizar aplicação dos procedimentos de segurança patrimonial.
·                     Identificar o conceito de segurança.
·                     Elaborar escalas de serviço.
·                     Diferenciar segurança pública de segurança privada.
·                     Realizar e supervisionar o cumprimento das normas e resoluções de clientes.
·                     Conhecer a Legislação de Segurança Privada.

 Conteúdo Programático:

·                     Abertura
·                     Introdução
Unidade 1-Legislação Aplicada
·                     Aula 1-Legislação de Segurança Privada-LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983.
·                     Aula 2-Políticas da Segurança Privada
·                     Aula 3-Prestadores de Serviços de Segurança Privada
·                     Aula 4-Segurança Privada em Instituições Financeiras e outros estabelecimentos
·                     Aula 5-Fiscalização e do Controle das Empresas de Segurança Privada
·                     Aula 6-Profissionais da Segurança Privada
·                     Aula 7-Infrações Administrativas
·                     Aula 8-Crimes
·                     Aula 9-NSP-II – Órgãos Reguladores e suas missões
·                     Aula 10-O Papel da Segurança privada no Brasil
·                     Aula 11-Gerenciamento de Crises
Unidade 2-Aspectos Operacionais do Supervisor de Segurança
·                     Aula 12-Motivação de Equipe
·                     Aula 13-Técnicas de Liderança
·                     Aula 14-Relações humanas de Trabalho
·                     Aula 15-Função do supervisor
·                     Aula 16-O Papel do Supervisor  de segurança privada
·                     Aula 17-Relacionamento com os Colaboradores e Gerentes
·                     Aula 18-A Atuação do Supervisor na Gestão de Contratos
·                     Aula 19-Implantação de Postos de Serviços
·                     Aula 20-Plano de Segurança
·                     Aula 21-Métodos de Observação,Memorização e Descrição
·                     Aula 22-Criminalística
·                     Aula 23-Segurança Eletrônica
·                     Aula 24-Noções de Direito Trabalhista
·                     Aula 25-Noções de Direito Penal
·                     Aula 26-Armamento e Tiro
·                     Aula 27-Prevenção e Combate a Incêndio
·                     Aula 28-Procedimentos em Primeiros Socorros


Público Alvo:

Todos os Públicos.

Pré-requisitos:
Ensino Médio Completo

Duração: 5 dias  Com Certificado.

Obs.: É necessário que o vigilante tenha aproximadamente 5 anos de experiência                                 de vigilância patrimonial.




Professor: Severo Filho, Instrutor Credenciado,Vigilante Patrimonial, Graduado em Pedagogia,  Pós-Graduação em Psicopedagogia, Curso de Chefe de Segurança Patrimonial, Curso de CFTV, Técnico em Computador.