sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

do A Igreja: povo de Deus, corpo de Cristo, templo Espírito Santo

Porque é que a Igreja é povo de Deus?
A Igreja é o povo de Deus porque aprouve a Deus santificar e salvar os homens não isoladamente mas constituindo-os num só povo, reunido pela unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
 Quais são as características do povo de Deus?
Este povo, de que nos tornamos membros mediante a fé em Cristo e o Batismo, tem por origem Deus Pai, por cabeça Jesus Cristo, por condição a dignidade e a liberdade dos filhos de Deus, por lei o mandamento novo do amor, por missão a de ser o sal da terra e a luz do mundo, por fim o Reino de Deus, já iniciado na terra.

Em que sentido o povo de Deus participa das três funções de Cristo: Sacerdote, Profeta e Rei?
O povo de Deus participa no ministério sacerdotal de Cristo, enquanto os batizados são consagrados pelo Espírito Santo para oferecer sacrifícios espirituais; participa no seu ministério profético, enquanto, com o sentido sobrenatural da fé, a esta adere indefectivelmente, a aprofunda e testemunha; e participa no seu ministério real com o serviço, imitando Jesus Cristo, que, rei do universo, se fez servo de todos, sobretudo dos pobres e dos que sofrem.
 Como é que a Igreja é corpo de Cristo?
Por meio do Espírito, Cristo morto e ressuscitado une intimamente a Si os seus fiéis. Deste modo, os crentes em Cristo, enquanto unidos estreitamente a Ele, sobretudo na Eucaristia, são unidos entre si na caridade, formando um só corpo, a Igreja, cuja unidade se realiza na diversidade dos membros e das funções.
 Quem é a cabeça deste corpo?
Cristo «é a Cabeça do corpo, que é a Igreja (Col 1,18). A Igreja vive d’Ele, n’Ele e para Ele. Cristo e a Igreja formam o «Cristo total» (S. Agostinho); «Cabeça e membros são, por assim dizer, uma só pessoa mística» (S. Tomás de Aquino).

Porque é que a Igreja é chamada esposa de Cristo?
Porque o próprio Senhor Se definiu como o «Esposo» (Mc 2,19), que amou a Igreja, unindo-a a Si por uma Aliança eterna. Ele entregou-se a Si mesmo por ela, para a purificar com o Seu sangue, «para a tornar santa» (Ef 5,26) e fazer dela mãe fecunda de todos os filhos de Deus. Enquanto a palavra «corpo» evidencia a unidade da «cabeça» com os membros, o termo «esposa» sublinha a distinção dos dois na relação pessoal.
Porque é que a Igreja é designada templo do Espírito Santo?
Porque o Espírito Santo reside no corpo que é a Igreja: na sua Cabeça e nos seus membros; para além disso, Ele edifica a Igreja na caridade com a Palavra de Deus, os sacramentos, as virtudes e os carismas.
«O que o nosso espírito, quer dizer, a nossa alma, é para os nossos membros, o Espírito Santo é-o para os membros de Cristo, para o corpo de Cristo, que é a Igreja» ( S. Agostinho).
Que são os carismas?
Os carismas são dons especiais do Espírito concedidos a alguém para o bem dos homens, para as necessidades do mundo e em particular para a edificação da Igreja, a cujo Magistério compete o seu discernimento.


A CONVERSÃO PARA AVIDA DE FÉ.

Irmãos é chegado o momento de expor o grande encontro com Deus através da conversão, que é a aquisição da fé por aquele que, até sem saber a procurou e a obteve da graça e da misericórdia divina. São muitas numerosas vias que levam o homem a Deus, cada conversão tem a sua história que não se repete.
Enfim, um se converte ao contemplar um uma pessoa morta, outro descobre Deus na música, alguns chegam a Deus pelo caminho mais curto, outros pelo caminhos mais longo e complicados, uns se convertem quase que de repente, outros demoram anos na sua trajetória de encontro com o senhor.

Mas quaisquer que sejam suas origens e modalidades , uma conversão nunca termina, estamos sempre nos convertendo ou devemos sempre nos converter a cada dia e dessa forma a conversão se torna uma contínua mudança, nos convertemos todos os a cada instante.

A IGNORÂNCIA RELIGIOSA.

A ignorância se define sobre a falta de conhecimento em um sujeito capaz; pois o conhecimento é a aquisição pelo intelecto de alguma verdade. A fé é a adesão ao credo , que é o conjunto ordenado das verdades propostas pela igreja e professada pelos cristãos.
A ignorância religiosa pode ser boa ou má fé, culposa ou não, conforme a menor ou maior intervenção da verdade no desconhecimento da religião.
Um dos grandes defensores da fé chamado Tertuliano no ano 200, só pedia aos adversários de religião cristã, que não a condenassem sem primeiro conhecê-la.
Sem Deus e sem religião, o homem torna-se medida de todas as coisas que se chama : (antropocentrismo: O centro de tudo), com todos os males daí decorrentes.
O estudo do cristianismo não pode, nem deve aterrorizar o incrédulo: se ele teme fazê-lo é porque receia vir a ter fé; isto também vale para os que já tem a graça de crer, mas recusam ou temem aumentar essa fé.
Após o estudo consciente da religião, o convertido verifica quanto tempo perdeu longe da casa do pai; depois à medida que vai vivendo , realmente a sua fé, ele percebe e degusta as "insondáveis riquezas de Cristo" na bela expressão de são Paulo:( Ef 3,8).