A Influência da Tecnologia na Família
Moderna.
O perfil da
família mudou muito nestes últimos anos. Com a atualização quase imediata das
mais variadas tecnologias e o excesso de informação proveniente destas fontes a
interação entre os integrantes da família ficou cada vez mais difícil. O meu
objetivo ao pesquisar esse tema foi exemplificar que o conceito de família
unida não deve morrer devido aos avanços e sim se tornar mais coerente e fácil.
Porém,
ao serem criadas tantas ferramentas de comunicação em massa o objetivo de
melhorar a comunicação tomou o rumo do consumismo. Ao invés de reforçar o laço
entre os componentes da comunidade, a tecnologia e os meios de comunicação são
agora a maior ferramenta de marketing de produtos.
Ao
pesquisar sobre o assunto cheguei ao argumento de que é necessária a supervisão
de um indivíduo que tenha obtido o controle do impulso de curiosidade que a
enxurrada de informações causa, para que o intelecto da criança/adolescente se
o desenvolva por completo. Assim seria possível uma mescla entre o uso da
tecnologia e do desenvolvimento cognitivo na primeira infância e adolescência
para o desenvolvimento de adultos capazes de manter uma sociedade funcional e
criativa.
Como
as famílias estão constituindo suas interações e seus laços afetivos em um
mundo em que o as pessoas se veem cada vez menos?
Desde
que a internet passou a fazer parte da vida das pessoas, nossas noções de
relacionamento têm sido reavaliadas e até mesmo reconstruídas na dinâmica das
relações familiares. A Internet veio para ficar e os usos das tecnologias são
diversos, afinal as pessoas se apropriam delas e as inserem no seu cotidiano de
acordo com seus interesses, desejos e motivações. De fato as novas tecnologias
e a internet estão impactando as vidas das pessoas e também o cotidiano
familiar.
A
relação entre as pessoas e as tecnologias é muito complexa e as fronteiras
entre o mundo real e virtual estão cada vez mais indefinidas. Diante disso
fica a dúvida: afinal, são as pessoas que “dominam” as tecnologias ou as
tecnologias que estão “dominando” as pessoas?.
As
famílias e o dia a dia com a tecnologia.
Desde
que a internet entrou nos anos 90, observa-se um gradativo crescimento de
sua utilização, inclusive no espaço familiar. Nota-se que, em cada
família, ela possui diferentes representações
e funções.
Há
famílias que conseguiram estreitar seu relacionamento com o uso desta
ferramenta, enquanto outras a utilizam para se aproximar de pessoas mais
distantes, mas acabam descuidando do vínculo com os mais próximos. E há
famílias que estão buscando compreender o modo mais adequado de aproveitar a
internet de maneira saudável.
Que
espaço está ocupando a internet na sua família? O modo como cada família usa a
internet pode refletir o próprio funcionamento familiar).Existem funcionamentos
familiares em que a internet está a serviço da necessidade de encobrir algumas
dificuldades nos relacionamentos. Isto se observa entre pais e filhos, entre
casais, etc.
Algumas
vezes, um ou mais membros fazem um tipo de uso que compromete
significativamente a convivência, a cumplicidade e principalmente o diálogo
familiar. Ocorrem ainda situações em que os pais sentem dificuldade de
encontrar maneiras de proteger os filhos dos perigos da internet, então acabam
ou proibindo completamente ou fazendo “vista grossa” por não encontrarem meios
de compreender o que os filhos fazem na rede. Tais situações compõem alguns dos
novos desafios encontrados pela família contemporânea.
Existe uma Idade Adequada?.
Não
existe uma determinação ou orientação única no que se refere ao uso das
tecnologias em cada faixa etária. Existe a necessidade de os pais avaliarem
cada situação para identificar quando podem ser mais ou menos flexíveis. Para
crianças bem pequenas, é importante que sejam priorizadas as atividades que
envolvam o desenvolvimento motor.
Brincadeiras
como montar blocos, jogar bola, enrolar massinha de modelar e manusear tintas,
pincéis, lápis e giz de cera, por exemplo, não devem ser substituídas por brinquedos
eletrônicos.
Contar
histórias e incentivar a socialização com outras crianças também é muito
importante para estimular a fala, a empatia e as habilidades sociais de um modo
geral.
Isso
não significa que a criança não possa brincar com aplicativos e jogos
desenvolvidos para sua idade. A tecnologia também não deve substituir o cuidado
de um adulto (ex: deixar a criança brincar com o tablet para que ela fique quieta em um quarto da
casa), ou então servir como fator de evitação de um conflito (ex: distrair a
criança com a televisão na hora das refeições ao invés de enfrentar alguma
dificuldade alimentar).
Fonte:
dependenciatecnológica.org
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