sábado, 4 de janeiro de 2014

PLANEJAMENTO PASTORAL PAROQUIAL.



É HORA DE MUDANÇA!


O que é planejamento?

Planejamento não é solução mágica; não resolve tudo e, principalmente não funciona de forma instantânea, podemos dizer que é um longo processo, no qual não apenas se trabalha, mas se aprende enquanto o trabalho se desenvolve.
O planejamento não cobre deficiência de recursos, mas ajuda a aproveitar melhor os recursos que temos; ajuda também a ver melhor a realidade e a detectar os problemas, serve também como ferramenta, e como tal, não substitui os operários, mas permite que a obra ganhe qualidade e que eles possam contemplar com mais satisfação o progresso que realizam.
Para sabermos exatamente de que estamos falando, vamos começar esclarecendo três termos, são eles: Planejamento, Plano e Cronograma.

1)      Planejamento: é o processo de tomar decisões sobre o trabalho a ser feito, não se faz numa reunião, ele começa bem antes de se registrar qualquer coisa por escrito e não termina depois elaboramos um plano de ação.Esse processo acompanha todo trabalho e vai indicando caminhos o tempo inteiro.
2)      Plano: é o registro por escrito das motivações e decisões tomadas para dar andamento ao trabalho; o plano pode ser modificado se no decorrer do processo de planejamento, for percebida uma necessidade de correção de decisões anteriormente tomadas, pode até haver planejamento sem plano, mas o registro por escrito ajuda a organizar o pensamento, a não esquecer dados e confrontar resultados no decorrer do processo.
3)      Cronograma: é a lista de ações a serem realizadas, com seus prazos, agentes e destinatários.

Muitas vezes, por não se compreender ou valorizar o processo de planejamento, os planos são mal usados, ou até ignorados no curso da ação: vão parar na chamada “pastoral da gaveta”, de onde só saem eventualmente para demonstrar a algum visitante que a equipe é organizada e sabe planejar.
Plano, porém, é para ser usado, consultado, anotado, revisto, que nem mapa de viajante que anda em país desconhecido, com uma vantagem: no plano nós podemos mexer quando ele não estiver combinando com a nova paisagem que a realidade nos oferece no próprio desenrolar do trabalho.
Planejamento participativo bem feito, porém é processo importante e necessário, de múltiplas utilidades:
  • Permite melhor utilização de todos os recursos disponíveis (obriga-nos , inclusive a descobrir quais são esses recursos);
  • Evita duplicação e contradição entre as diversas tarefas do trabalho;
  • Mantém o foco firme no objetivo, evitando atirar para todo lado, dispersando energias;
  • Permite identificar necessidades e providenciar modos de as satisfazer;
  • Fornece elementos para avaliar o progresso e detectar falhas;
  • Envolve pessoas nas decisões referentes a sua atividade, reforçando as motivações e as responsabilidades, resgatando sua cidadania;
  • É uma verdadeira escola, na qual as pessoas aprendem fazendo(formação na ação).
Essa é a primeira e uma das maiores conversas de um planejamento participativo: do tipo de igreja que queremos ser, vão depender de todas as outras resoluções.A pergunta tem que  está em nossa cabeça: O que queremos mesmo, como igreja?.
Aí se clareiam as grandes metas, que depois darão origem a metas mais especificas, que respondam ás necessidades de cada realidade.

Querer participar do planejamento sem refletir sobre os rumos que ele aponta leva a remendos superficiais que não correspondem ao espírito da proprosta; não se trata apenas de uma coleção de atividades, ou de temas que nos poupam o esforço de pensar que assunto escolheremos para as reuniões do ano.

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