É HORA DE MUDANÇA!
O que é planejamento?
Planejamento
não é solução mágica; não resolve tudo e, principalmente não funciona de forma
instantânea, podemos dizer que é um longo processo, no qual não apenas se
trabalha, mas se aprende enquanto o trabalho se desenvolve.
O planejamento
não cobre deficiência de recursos, mas ajuda a aproveitar melhor os recursos
que temos; ajuda também a ver melhor a realidade e a detectar os problemas,
serve também como ferramenta, e como tal, não substitui os operários, mas
permite que a obra ganhe qualidade e que eles possam contemplar com mais
satisfação o progresso que realizam.
Para sabermos
exatamente de que estamos falando, vamos começar esclarecendo três termos, são
eles: Planejamento, Plano e Cronograma.
1) Planejamento:
é o processo de tomar decisões sobre o trabalho a ser feito, não se faz numa
reunião, ele começa bem antes de se registrar qualquer coisa por escrito e não
termina depois elaboramos um plano de ação.Esse processo acompanha todo
trabalho e vai indicando caminhos o tempo inteiro.
2) Plano:
é o registro por escrito das motivações e decisões tomadas para dar andamento
ao trabalho; o plano pode ser modificado se no decorrer do processo de
planejamento, for percebida uma necessidade de correção de decisões
anteriormente tomadas, pode até haver planejamento sem plano, mas o registro
por escrito ajuda a organizar o pensamento, a não esquecer dados e confrontar resultados
no decorrer do processo.
3) Cronograma:
é a lista de ações a serem realizadas, com seus prazos, agentes e
destinatários.
Muitas vezes,
por não se compreender ou valorizar o processo de planejamento, os planos são
mal usados, ou até ignorados no curso da ação: vão parar na chamada “pastoral
da gaveta”, de onde só saem eventualmente para demonstrar a algum visitante que
a equipe é organizada e sabe planejar.
Plano, porém, é
para ser usado, consultado, anotado, revisto, que nem mapa de viajante que anda
em país desconhecido, com uma vantagem: no plano nós podemos mexer quando ele
não estiver combinando com a nova paisagem que a realidade nos oferece no
próprio desenrolar do trabalho.
Planejamento
participativo bem feito, porém é processo importante e necessário, de múltiplas
utilidades:
- Permite melhor utilização de todos os recursos disponíveis (obriga-nos , inclusive a descobrir quais são esses recursos);
- Evita duplicação e contradição entre as diversas tarefas do trabalho;
- Mantém o foco firme no objetivo, evitando atirar para todo lado, dispersando energias;
- Permite identificar necessidades e providenciar modos de as satisfazer;
- Fornece elementos para avaliar o progresso e detectar falhas;
- Envolve pessoas nas decisões referentes a sua atividade, reforçando as motivações e as responsabilidades, resgatando sua cidadania;
- É uma verdadeira escola, na qual as pessoas aprendem fazendo(formação na ação).
Essa é a
primeira e uma das maiores conversas de um planejamento participativo: do tipo
de igreja que queremos ser, vão depender de todas as outras resoluções.A
pergunta tem que está em nossa cabeça: O que queremos mesmo, como igreja?.
Aí se clareiam
as grandes metas, que depois darão origem a metas mais especificas, que
respondam ás necessidades de cada realidade.
Querer
participar do planejamento sem refletir sobre os rumos que ele aponta leva a
remendos superficiais que não correspondem ao espírito da proprosta; não se
trata apenas de uma coleção de atividades, ou de temas que nos poupam o esforço
de pensar que assunto escolheremos para as reuniões do ano.
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