quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Quem pode "alterar" algo na liturgia?

Quem pode "alterar" algo na liturgia?
A ordenação da sagrada Liturgia é da competência exclusiva da autoridade eclesiástica; esta reside na Sé apostólica e, na medida que determine a lei, no Bispo» (Redemptionis Sacramentum, nº 14)
[...]para que  nunca seja considerada a liturgia como «propriedade privada, nem do celebrante, nem da comunidade em que se celebram os Mistérios».(Redemptionis Sacramentum nº 38)
O Papa Paulo VI já dizia, em 1972 sobre essas alterações na liturgia, e referia-se a elas como a "Fumaça de Satanás na Igreja", recomendo a leitura do artigo completo sobre isso (Cardeal Noé explica a Fumaça de Satanás na Igreja).
Também recomendo a leitura de um outro artigo (O povo de Deus tem o direito de que a liturgia seja celebrada como a Igreja quer". (Francis Cardinal Arinze))
Enfim, creio que tenha ficado claro que essa "mudança" na liturgia, assim como qualquer outra mudança (por menor que seja) não é lícita e trata-se de uma forma clara de desobediência ao sacramento.
Quanto a entender porque se celebram "missas de cura" em vários lugares do país, sejam paróquias, sejam os "rincões" da nossa pátria amada, recomendo a leitura de um artigo do Padre Paulo Ricardo, explicando sobre a atual Doença da Igreja no Brasil.
Do mais, além de saber que essas modificações (não autorizadas, e, portanto ilícitas) são conseqüências de uma crise que a Igreja hoje sofre, explicar o motivo pessoal que leva uma determinada pessoa  a desobedecer a Igreja e fazer essas missas, assim como as "missas afro", "missa da macumba", "missa dançante", "missa com consagração de chimarrão e biscoito" ou qualquer outra aberração que acontece Brasil afora, é algo vago que foge à nossa análise, e qualquer juízo a respeito de um caso concreto não passaria de juízo temerário.
 Eu, particularmente, sempre que presencio alguma modificação no Rito da Santa Missa, imagino que o sacerdote não sabe que está fazendo errado, e nem do mal que causa aos fiéis celebrando indignamente; pois, se assim for, o mal é menor, já que não há desrespeito a Cristo presente na Eucaristia, mas apenas uma conseqüência inevitável da má formação do sacerdote, o qual, nesses casos, é isento de culpa e portanto, isento de pecado.

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