Treinamento
didática para instrutores
Conteúdo
Programático do Curso
Os instrutores são aquelas
pessoas que irão atuar na transmissão do conteúdo teórico e prático do Curso de
Formação e Reciclagem de Vigilante..
Para se definir um corpo de
instrutores devemos analisar o currículo dos indicados, para verificarmos se
são adequados para ministrar aulas, somente a partir destas análises
convocaremos os instrutores.
O êxito do treinamento dependerá
do interesse, do gabarito e, da experiência dos instrutores. É importante o
critério de seleção.
Deverão reunir certas qualidades
pessoais como: facilidade no relacionamento humano, motivação para função,
raciocínio, didática, fácil exposição, que tenha como foco a Andragogia (Arte
de ensinar os adultos), ferramenta necessária para a condução de grupos de
estudo, pessoas que carregam conhecimentos adquiridos durante toda a sua vida
pessoal e profissional, que seja um facilitador do processo, que propicie
ambiente de auto busca do conhecimento/aprendizado.
Os instrutores poderão ser
selecionados entre os vários níveis e áreas do Curso de Formação de Vigilante,
devem conhecer as responsabilidades da função e estar dispostos a assumi-las. A
tarefa não é fácil e envolve alguns sacrifícios pessoais.
Como o instrutor estará
constantemente em contato com os alunos, dependendo da formação dos
participantes do curso/formação, é importante que preencha certo número de
requisitos, relacionados á experiência e conhecimento do tema/assunto
abordado. Quanto maior for o grau em que o instrutor possua tais requisitos,
tanto melhor desempenhará sua função, em nível de ensino e transferência de
conhecimento.
Segundo um educador o objetivo
último de qualquer treinamento é proporcionar o aprendizado aos alunos. E para
facilitar este processo, os instrutores podem valer-se de alguns princípios de
Psicologia da Aprendizagem: diferenças individuais, motivação, atenção,
feedback, retenção, transferência:
·
Diferenças individuais: as pessoas são diferentes
em relação a sua capacidade de aprender. Por isso, torna-se conveniente
identificar essas diferenças e, sempre que possível, oferecer um tratamentos.
·
Motivação: a motivação é um elemento poderoso na
formação. Aprende mais quem está motivado. Todavia, cabe lembrar que a
motivação é de natureza endógena(Que se origina no interior) . Logo,
um treinamento só será motivador quando representar uma resposta às
necessidades do aluno, ele só estará realmente motivado ao perceber que o
conteúdo ministrado poderá lhe ser útil.
·
Atenção: a atenção depende da motivação e também da
disposição do organismo. Papel importante nesse aspecto é desempenhado,
contudo, pelo instrutor. Ele poderá conseguir despertar a atenção dos alunos,
principalmente ao valer-se do humor, do entusiasmo, dos recursos, dos exercícios
práticos e do envolvimento dos alunos no processo.
1.
Feedback:
o aprendizado é facilitado à medida que o instrutor fornece informações acerca
de seu desempenho. Convém, pois, ao longo do processo de treinamento, criar
situações e mecanismos que esclareçam acerca do quanto os alunos estão
aprendendo. O feedback positivo é
quando o colaborador/aluno ou equipe alcança os resultados esperados do
aprendizado. O feedback negativo é
quando o colaborador/Aluno ou equipe ficam abaixo do esperado, seja em suas
atitudes ou resultados do aprendizado. Em alguns contextos a palavra feedback
pode significar resposta ou reação. reação a um estímulo; efeito retroativo.
2.
Esta informação
que o emissor obtém da reação do receptor à sua mensagem, e que serve para
avaliar os resultados da transmissão.
·
Retenção: o instrutor pode favorecer a retenção por
parte dos alunos mediante a organização do material a ser apresentado. E também
por meio da repetição dos tópicos de maneiras diferentes. Ato de reter.
Conservação de alguma coisa em seu poder. Reserva; posse
·
Transferência: o aprendizado que não puder ser
transferido para outras situações além daquela em que ocorreu originalmente se
mostrará pouco útil. Assim, cabe ao instrutor criar situações para favorecer a
transferência, tais como: empregar exemplos que esclareçam a aplicação dos
conhecimentos a situações específicas, propor exercícios e trabalhos práticos e
favorecer a discussão acerca da aplicação dos conhecimentos.
Além das características já
apresentadas, o instrutor também deve possuir:
·
Personalidade: transmitir segurança.
1.
Boa
didática: arte de transmitir conhecimentos;
técnica de ensinar.
2.
Parte da
pedagogia que trata dos preceitos científicos que orientam a atividade
educativa de modo a torná-la mais eficiente.
·
Conhecimento / domínio do assunto.
·
Ter boa comunicação.
·
Criar vínculo com os alunos.
·
Liderança: ter influência.
·
Habilidade em vender idéias.
·
Ter empatia: colocar-se no lugar do outro.
·
Ser ético nas relações, nos procedimentos e nas
análises.
·
Estar atualizado em relação a métodos e técnicas
didáticas.
·
Motivação pela função.
·
Gostar de pessoas
Para que um curso de formação
tenha sucesso o instrutor deverá ter as qualidades necessárias e estar
preparado para atuar como um verdadeiro agente de mudança.
Além disso, o instrutor precisa
estabelecer, com clareza e objetividade, o tema proposto para debate e análise,
planejar a seqüência de sua apresentação, sabendo quando e como ilustrar a
linguagem verbal, conhecer bem os alunos e suas necessidades de formação, com a
finalidade de adequar sua exposição ao ritmo de assimilação dos mesmos,
proporcionar debates, evitando a monotonia da exposição contínua e, esclarecer
dúvidas.
Tendo as devidas qualidades, o
conhecimento relatado, juntamente com a experiência, domínio do assunto, boa
didática, que respeite as características dos alunos e, onde se crie situações
estimuladoras o instrutor poderá garantir o alcance dos objetivos estabelecidos
e o sucesso do aluno em formação.
Severo
Pedagogo / Psicopedagogo/ Instrutor
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