Plano de segurança.
1) INTRODUÇÃO
Em uma economia globalizada as empresas sejam elas públicas ou privadas
mantêm necessariamente, compromissos tácitos com os seus colaboradores,
fornecedores, clientes e com a sociedade, principalmente com meio ambiente em
que vivemos. Por este motivo se faz necessário protegê-los contra os
previsíveis como desastres naturais e desastres provocados pelo próprio homem,
entre outros, que podem afetar o funcionamento das empresas.
Daí, a crescente preocupação de ter uma serie de MEDIDAS CORRETIVAS e
PREVENTIVAS, EMERGENCIAIS e de CONTINGÊNCIAS, visando principalmente impedir ou
minimizar os riscos de perdas e as suas conseqüências.
Simplificando, calcula-se que 50% dos lucros de uma empresa sofrem impactos
diretos após um sinistro (incêndios, explosões e ou roubos entre outros
riscos). O impacto sobre os outros 50% restante depende principalmente da
rápida resposta (reação) da empresa para conter ou sanar aquela situação
emergencial, e também o desencadeamento das ações de recuperação das suas
atividades principais.
Quando a empresa não possui estes três NÍVEIS DE SEGURANÇA BÁSICA que estão
sendo exemplificados acima, dificilmente irá se recuperar financeiramente de um
sinistro de grande porte (assalto/incêndio/explosão). É importante salientar
que todos os três níveis de segurança se completam (Marco Mandarine, 2005). Por
estes motivos elencados o planejamento estratégico de uma empresa deve ter no
seu escopo um PS – Plano de Segurança, que é a primeira medida projetiva
elementar.
2) PLANO DE SEGURANÇA.
Visa proteger:
Patrimônio; Vidas Humanas e Informações.
Este enfoque moderno consiste na adoção de procedimentos de caráter geral,
agindo de forma preventiva para coibir, restringir, dissuadir, e até mesmo
impedir o acesso às dependências internas da empresa, procedimentos tais como:
fiscalização, controle de acesso manual e computadorizado a locais considerados
perigosos e sensíveis de uma empresa, seja para colaboradores e principalmente
para visitantes, tem como principio básico a prevenção contra atos considerados
como anti-sociais (roubo, furto, vandalismo interno e externo, greves,
sabotagem e etc.).
Abrangem todos os tipos de bloqueio, controle de acesso e rigoroso controle
sobre os pontos sensíveis e monitoramento de áreas externas (materiais,
operações, instalações, dependências e ambientes, cargos ou funções, dados ou
informações ou conhecimento) cujo valor, natureza ou importância exerça uma
forte influência sobre a normalidade ou continuidade dos negócios. Podemos citar
como pontos perigosos, determinadas áreas que podem sofrer danos reais e que
geram perdas financeiras, de recursos humanos dentro de uma empresa ou
organização (garagens, depósitos de líquidos inflamáveis, almoxarifado, área de
TI, tesourarias, departamentos administrativos, cofres fortes e etc.), locais
que merecem determinada atenção constante por parte da força de segurança, seja
orgânica ou terceirizada (Jocemar Pereira da Silva, 2003).
O PS (Plano de Segurança) deve começar pelas barreiras perimetrais, que
podem ser físicas e/ou eletrônicas ou a conjugação das 02 tipos, uma sobrepondo
a outra. As barreiras para proteção de qualquer empresa ou imóvel devem ser
priorizadas do exterior para o interior (circulo concêntrico de segurança),
pois são vitais para coibir ou desestimular as ações criminosas contra o
empreendimento, portanto:
2.1) ÁREA EXTERNA.
Muros, grades, alambrados e portões devem ter altura superior a 2,40 m, e
deve ter outra medida de segurança complementar tipo, arame farpado, concertina
ou até mesmo cerca eletrificada pulsativa (medidas de segurança preventiva
simultânea);Preferencialmente toda área externa: rua, calçadas,
estacionamentos, deve ser monitorado por CFTV (circuito fechado de televisão)
24 horas, em central de monitoramento;Toda a extensão da barreira perimetral
deve ser periodicamente inspecionada, qualquer falha deve ser reparada
imediatamente;Terrenos baldios e ociosos nos arredores da empresa devem receber
atenção especial (não devem servir como abrigo para os marginais e desocupados,
e muito menos de depósitos de lixo, pois pode ocasionar foco de incêndios no
local e afetando a empresa);
A iluminação deve ser outro ponto a ser considerado, nas vias de acesso
principal, e nas adjacências e nas áreas externa a empresa devem destacar-se
sempre, evitando aproximações indevidas. Por isso se faz necessário um bom
relacionamento institucional;O portão principal, e as portas que dão acesso à
área externa (calçadas, ruas, estacionamento externo) das empresas
preferencialmente devem ser elétricos ou eletrônicos, e junto a estas entradas
principais devem ser visualizados pelo sistema CFTV, sendo monitorada 24hs pelo
setor de segurança, o uso de interfone ou vídeo fone, proporcionando a pronta
resposta ou acionamento da força policial em caso de assaltos ou de pessoas
suspeitas transitando em local inapropriado;
Caso venha a ter na área externa da empresa hidrante de fachada, o mesmo deve
ser o prolongamento da canalização que parte do reservatório elevado ou da
bomba e serão localizados nos passeios correspondentes à fachada principal da
edificação, além de uma proteção por caixa de ferro ou alvenaria nas seguintes
dimensões internas: 0,60 x 0,40 m, sendo 01,15 m de altura da boca de saída da
borda da caixa, que terá tampa de ferro e dispositivo que possa ter o seu
acionamento feito á chave de mangueira utilizada pelo Corpo de Bombeiros;Em
casos de hidrantes ligados diretamente a rede de água pública da
concessionária, o mesmo jamais deverá ficar obstruído, dificultando o seu
rápido acesso pelo Corpo de Bombeiros.
A força de segurança deverá ficar atenta para este ponto importante na área
externo, evitando que o hidrante fique parcialmente ou totalmente obstruído;As
vias de acesso à empresa, sua sinalização e indicações devem proporcionar a
máxima facilidade para os trabalhos de salvamento e combate a incêndios, a
força de segurança deve estar atenta durante possível intervenção, realizando a
segurança no local, enquanto os brigadistas, cipistas e o Corpo de Bombeiros
atuam em uma situação de incêndio;Toda ação delituosa (sequestros, roubos,
extorsões e etc.) desencadeada pelo crime organizado começa pela observação e
levantamento de dados que se transformaram em informações valiosas sobre o
funcionamento interno das empresas (horários de entrada e saída de funcionários
e membros da alta gestão empresarial, modelo de veículos e número de
componentes da força de segurança local, horário de pico de carga e descarga de
materiais e etc.);
Todas as vulnerabilidades e pontos frágeis no esquema de segurança com
certeza serão levantados pelos criminosos, por isso é muito importante um bom
relacionamento institucional com a segurança pública (policia militar e policia
civil), da área de policiamento onde está localizada a empresa ou imóvel, desta
forma o Plano de Segurança surtirá o efeito desejado abrangendo também a área
externa da empresa.
2.2) ÁREA INTERMEDIÁRIA.
A) Controle de acesso de pessoas, veículos e mercadorias.
Se não existir controle de circulação de pessoas, colaboradores, fornecedores,
clientes e de mercadorias, não existe segurança, todo patrimônio estará
vulnerável e os equipamentos ou dispositivos de segurança implantados no local
serão completamente inúteis;
O uso de sensores fotoelétricos para acionamento das luzes dos corredores
que ficam entre o muro e a empresa deve ser instalado, favorecendo o
acionamento imediato ao cair da noite e de chuvas fortes, todas as operações de
carga e descarga de material deve ser acompanhada pela força de segurança, bem
como todos os serviços de manutenção na área intermediária, ou por colaborador
designado para tal função; O uso de cães de guarda treinados pode ser utilizado
para proteção na área intermediária da empresa ou imóvel (entre o muro e a
construção predial), não tendo cães de guarda, uso de sensores de movimento em
locais com circulação de pessoal ligados ininterruptamente é o mais
recomendado, interligados a central de monitoramento de CFTV, também como
acontece na área externa à empresa;
O sistema de eclusas para entradas de veículos é recomendado, pois a vistoria
veicular é feita pela força de segurança dentro da eclusa, em local seguro,
evitando que a revista seja feita na área intermediária da empresa;Nestas áreas
intermediárias deve ter um local reservado para os veículos de emergência e
para os membros da diretoria, que também devem ser preestabelecidos pelo plano
de emergência, sendo para triagem de feridos em casos de incêndios e explosões,
enchentes, acionamento do plano de abandono de área e outras situações atípicas
(sequestros, roubos, e possíveis greves no âmbito interno da empresa);
Também é recomendado o uso de detectores de metal na revista pessoal dos
terceirizados antes de entrar na área intermediária da empresa. Evitando
possíveis sabotagens, como já aconteceu em alguns fóruns de justiça que os
promotores foram alvejados por disparos e até mortos, motivados por atos
decorrentes da profissão, e o mesmo vale para as empresas privadas;A
comunicação via rádio, celular, telefone fixo é de extrema importância, todo o
sistema de comunicação empregado pela força de segurança deve estar funcionando
perfeitamente, pois mediante uma situação crítica a comunicação da área interna
da empresa com os órgãos de segurança pública devem está funcionando
perfeitamente;
O controle de acesso é à base de qualquer segurança para obter resultados
positivos, devem ter parâmetros estabelecidos de forma segura.
B) Áreas internas com circulação parcial, sobre o controle da força de
segurança.
Nestas áreas internas das empresas (recepção, setores administrativo,
comercial, e demais departamentos, corredores principais e secundários), sendo
destinadas ao trabalho ou não, deve haver controle de acesso manual, e
preferencialmente informatizado que atualmente é um forte aliado da segurança
privada e pública, o uso de crachás com tarjas magnéticas, cartões de
aproximação ou de contato, cartões com micro chips, são uma das várias
ferramentas para diminuir o risco de entradas não autorizadas, além do uso de
portal de detecção de metal, com todas estas ferramentas à disposição da força
de segurança, será acentuada a diminuição dos riscos de entradas de pessoas e
objetos não autorizados ao interior da empresa.
Este controle de acesso deve conter diversas informações alusivas às pessoas
e em quais departamentos dentro das instalações foram visitados, tais como:
Quem é? Quantos são? Onde estão? Quem autorizou a entrada?Apresentação de um
documento pessoal oficial com foto (RG, CTPS, CRACHÁ FUNCIONAL e etc.),
identificação do objetivo da visita, hora da entrada e saída, de acordo com a
dimensão da empresa deve-se adotar crachás com cores diferenciadas para cada
setor, e com códigos de barra para assinalar em controle eletrônico o horário
de entrada e saída de todos que adentrarem as dependências da empresa, desta forma
fica estabelecido o limite de acesso a determinado setor da empresa.
Se todos na organização estiverem comprometidos com a segurança, ao avistarem
um visitante em local diverso da cor do crachá, deverá ser feito acompanhamento
do mesmo até o local de destino, ou será acionada a força de segurança para o
devido acompanhamento do visitante e tomada de providências que o caso
requer.Especialmente atenção com os volumes que adentrarem nas dependências da
empresa, seu tamanho, quantidade, seu remetente, e também local de destino no
interior da empresa; Sistema de eclusas para colaboradores e visitantes é um
ponto que não pode ser esquecido pelo setor de segurança, e pelos componentes
da força de segurança, não podendo haver exceções, todos devem acessar a empresa
pela porta com sistema de eclusas;
O uso de portal de detecção de metais é necessário para evitar que determinados
objetos proibidos sejam levados para o interior da empresa por colaboradores ou
funcionários terceirizados, causando transtornos desnecessários à força de
segurança;Além das janelas, portas, buracos para aparelho de ar-condicionado, e
de outros locais protegidos por sensores de detecção de movimento, deve existir
grades de proteção; O ideal é que todas as vidraças da empresa ou imóvel sejam
espelhadas ou escuras, evitando o monitoramento externo;
Toda área interna de circulação deve ser bem iluminada, e bem sinalizada (NR nº
26 - Sinalização de Segurança), e com sistema móvel (extintores manuais),
distribuído de forma adequada para que a cada 20 metros para as áreas de risco
consideradas de risco A, e 15 m para áreas de risco B, e 10 metros para áreas
consideradas do risco C, e em número suficiente para debelar pequenos focos de
incêndios;Todos os colaboradores da força de segurança, cipistas e/ou
brigadistas devem estar aptos e treinados para iniciar os procedimentos de
abandono de área de forma ordenada evitando o pânico, quando acionado o sinal
de alerta e alarme, de acordo com a NR nº 23 (Prevenção Contra Incêndio e
Pânico);
Todos os corredores de acesso principal, inclusive portaria, recepção, deve ser
monitorada 24 horas pela força de segurança, as imagens devem ser armazenas,
pois constituem uma grande fonte de informações e de provas para a policia e
procedimentos internos da própria empresa (sindicâncias) em casos de furtos,
roubos, agressões, e ações grevistas, até para identificação de sabotadores e
vândalos. Por isso deve existir um "BACKUP" das imagens em local
seguro.
C) Áreas de acesso proibido.
Podem ser consideradas áreas de acesso restrito: gabinetes da
presidência/diretoria, tesouraria, cofres, caixas fortes, sala de segurança da
força de reação, casa de força, almoxarifado e etc. Para se chagar nestas áreas
deve-se passar por uma infinidade de barreiras físicas e eletrônicas, para
desestimular ou mesmo coibir a ação delituosa (sabotagem, furtos, roubos e
etc.).
Toda Política de Segurança começa com uma ferramenta poderosa que é a
"comunicação", por isso todos os procedimentos de alteração de rotina
da empresa (saída e entrada de material, alteração de horário de colaboradores,
ordens de manutenção e etc.) deve ser comunicada ao departamento de segurança;
As vias de acesso a esses locais devem ser monitoradas constantemente e
equipadas com sensores de movimento principalmente durante o período noturno;
O uso de painel com senhas alfa numéricas para adentrar em local de acesso
restritivo, é fundamental para que somente pessoas realmente autorizadas possam
ter acesso a determinado ambiente; Nenhuma das quatro paredes destas áreas ou
departamentos sensíveis não deve ser localizada nas extremidades do imóvel,
pois a área restrita deve ser no centro da edificação, ou seja, ao seu redor
devem existir outros cômodos, cujo aceso também é de controle da força de
segurança;
É fundamental que os hidrantes situados na parte interna da empresa devem ser
posicionados de tal maneira que qualquer ponto da edificação possa ser atingido
por um jato de água, com alcance máximo de 40 metros, sendo 30 metros de
mangueira e 10 metros de jato efetivo;Dependendo do tipo do material e de quem
permanece na área de acesso proibido, é fundamental que a construção do cômodo
seja especial, paredes e portas corta-fogo, pisos e tetos em material
incombustíveis ou resistentes á combustão, desta forma retardando a propagação
das chamas aos demais compartimentos;
Quem trabalha nas áreas de acesso proibido não pode encontrar dificuldades para
abandonar o local em caso de emergência. Bem como saída de emergência,
sinalização das saídas em locais visíveis, principalmente para edificações
acima de 750 m² ou altura superior a 12 metros. As portas corta-fogo e sensores
de fumaça, botoeiras de incêndios deve ser instalados nestes locais sensíveis
(almoxarifado, sala da diretoria, tesouraria, área de TI, depósitos de inflamáveis,
garagens e cozinhas) e interligados a central de monitoramento, evitando a
propagação do fogo para os demais compartimentos, e o sistema de alerta e
alarme deve ser acionado imediatamente a detecção de incêndio, fumaça e
explosão, quer seja automático ou sob comando, conforme NR nº 23;
Os bens e documentos valiosos (backup de segurança) devem estar concentrados
nestas áreas restritas, em locais seguros (cofres) e protegidos contra a ação
do fogo, preferencialmente devem ser guardados fora da empresa;As escadas
enclausuradas e protegidas com portas corta-fogo, fumaça e explosão, devem
estar identificadas e desobstruídas (NR nº 23), e devem oferecer abrigo para os
colaboradores que estão abandonando suas respectivas atividades no local de
trabalho; Realizar a inspeção de segurança para verificar as condições no
interior da empresa e também verificar se todos os equipamentos contra
incêndios estão em bom estado de conservação e funcionamento também é uma
atribuição do setor de segurança e membros da CIPA (Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes / NR nº 02).
3) INTEGRAÇÃO DO PLANO DE SEGURANÇA COM OS DEMAIS PLANEJAMENTOS ELABORADOS
PELA EMPRESA PARA EVITAR UMA PARALIZAÇÃO TOTAL DAS ATIVIDADES.
O Plano de Segurança (PS) da empresa nada mais é que o conjunto de medidas
organizacionais, humanas e técnicas empregadas de forma conjunta para prevenir
que os riscos levantados no DIAGNÓSTICO, e identificados na ANÁLISE DE RISCO
venham a se materializar dentro do ambiente empresarial, inclusive os riscos de
incêndio, caso venha a falhar o PS deve ser acionado o PLANO DE EMERGÊNCIA,
para que o impacto seja minimizado, e as conseqüências financeiras reduzidas e
as vidas humanas preservadas, e caso mesmo após o acionamento do PLANO DE
EMERGÊNCIA a extensão tenha provocado danos de grandes proporções, o PLANO DE
CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS deve ser acionado para que as operações principais de
uma empresa possam ser operacionalizadas, mesmo que de forma precária.
4) CUIDADOS ESPECIAIS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE SEGURANÇA.
Um PS bem elaborado deve levar em consideração alguns fatores:
Localização da empresa, distância da unidade policial/unidade do CBM que
estão mais próximas;Tipos de empresas que estão nas adjacências, levando em
consideração os tipos de matéria-prima que estão sendo usadas pelas outras
empresas; Se existem nas adjacências a possibilidade de deslizamento de terra,
enchentes;Se existe a suspensão constante do fornecimento de energia elétrica;
Os índices de criminalidade nas adjacências da empresa;
Se existem terrenos e baldios e residências desocupadas, que podem servir de
abrigo para usuário de drogas e/ou cidadões infratores;Se a iluminação pública
é suficiente e favorece a força de segurança no ato de observação da área
externa da empresa;Se existe arvores de grande porte as proximidades da
barreira perimetral que permite uma entrada não autorizada no perímetro vigiado
pela força de segurança, se existir tal possibilidade solicitar a podagem com
urgência;
Se houver uma grande quantidade de empresas nas adjacências (pólo industrial)
manter uma lista atualizada dos demais gestores/administradores destas empresas
para troca de informações importantes;Se houver a possibilidade marcar uma
reunião com estes gestores/administradores para elaboração conjunta de PAM
(PLANO DE AJUDA MUTUA), caso não tenha;
Atualização constante do PS, pois existe a possibilidade de migração de
determinado RISCO, que foi anteriormente detectado na ANÁLISE DE RISCO;Coleta
de dados estatísticos através de OCORRÊNCIAS e/ou REGISTROS, é importante para
identificar os locais mais vulneráveis e pontos sensíveis dentro e fora da
empresa são essenciais na hora de elaborar o PS;
Sempre que possível escolher uma firma idônea no qual o Gestor de Segurança/
Administrador possa ter uma acessória adequada para escolher os melhores tipos
de aparelhos eletroeletrônicos disponíveis no mercado para escolher o mais
adequado para suprir a necessidade de segurança da empresa;Levar em
consideração a relação CUSTO X BENEFÍCIO para todas as situações que envolvam a
aplicação de recursos financeiros da empresa;Sempre que possível o gestor deve
apresentar um RELATÓRIO TÉCNICO explicitando a necessidade de compra do
material desejado, e para que finalidade.
5) CONSIDERAÇÃOES FINAIS SOBRE O ASSUNTO PLANO DE SEGURANÇA.
O PS é forma de proteger a empresa das mais variadas formas e gama de RISCOS
que podem causar DANOS MATERIAIS, FINANCEIROS, além de prejudicar a
INCOLUMIDADE e INTEGRIDADE FÍSICA das pessoas. Por isso a ELABORAÇÃO,
IMPLEMENTAÇÃO e o SUCESSO depende diretamente do CONHECIMENTO TÉCNICO e da
VISÃO HOLÍSTICA do GESTOR DE SEGURANÇA.