segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Diretório Litúrgico sobre a Comunhão na Mão.
O Diretório Litúrgico publicado pela CNBB recorda o seguinte a respeito
da Comunhão recebida na mão:
Comunhão na mão
No dia 03 de abril de 1995, a Congregação do Culto Divino enviou
notificação sobre a Comunhão na mão (Prot. n. 720/85):
1) Comunhão na mão deve se manifestar, tanta como com a
comunhão na boca, o respeito pela presença real de Cristo na Eucaristia.
2) De acordo com os ensinamentos dos Santos Padres,
insista-se no “Amém" que o fiel pronuncia como resposta à fórmula do
ministro: “O Corpo de Cristo", O amém deve ser uma afirmação de fé.
3) O fiel que receber a comunhão leva-a à boca, ficando
com a rosto voltado para o altar, antes de regressar ao seu lugar.
4) É da Igreja que o fiel recebe a Eucaristia, por isso
deverá recebê-la sempre do ministro que distribui a comunhão e não se servir a
si mesmo.
5) Recomenda-se a todos, em particular às crianças, a
limpeza das mãos, como sinal de respeito para com a Eucaristia.
6) Recomenda-se vigiar para que pequenos
fragmentos do pão eucarística não se percam.
7) Jamais se obrigará algum fiel a adotar a prática da
comunhão na mão. Deixar-se-á a liberdade de receber a comunhão na mão ou na
boca, em pé ou de joelhos.
(Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Diretório da Liturgia e da Organização
da Igreja no Brasil 2012. Brasília, 2011, pg. 31-32).
A ORIGEM DA COROA DO ADVENTO.
Qual a origem da Coroa do
Advento?
Todos os anos, a Igreja se prepara para a Solenidade do Natal e é comum
encontrar, entre as decorações do Advento, uma espécie de coroa, com uma
guirlanda e quatro velas. Qual é a origem deste enfeite?Pode parecer surpreendente, mas a sua origem está ligada à religião luterana. O seu uso começou em 1839, por iniciativa de um pastor chamado Johann Wichern. Ele cuidava de uma casa de auxílio social a crianças pobres. Nas proximidades do Natal, as crianças, ansiosas, sempre perguntavam quando era a festividade. Então, para marcar a sua chegada, ele fez uma roda com uma vela para cada dia do Advento, de forma que havia velas pequenas para os dias da semana e quatro maiores para simbolizar o domingo. Vários pastores começaram a fazer o mesmo em suas comunidades, simplificando o enfeite para quatro velas. Depois, juntou-se a essa ideia a já tradicional guirlanda natalina.
O fato é que este enfeite levou um tempo para ser adotado pela Igreja Católica. Foi usado pela primeira vez em Colônia, em 1925, e em Munique, em 1930. Depois, alcançou grande sucesso com a vinda do movimento litúrgico. É notável que a coroa do Advento pareça estar mais em sintonia com a fé católica – que tem o tempo litúrgico como tempo sagrado – do que propriamente com a fé protestante. Não sem razão a coroa caiu "como uma luva" na liturgia e espiritualidade católicas.
Na comunidade luterana, as velas tinham várias cores diferentes. Originalmente, eram velas escuras que, com o passar dos dias, iam ficando mais claras, para simbolizar a proximidade do nascimento de Cristo. Depois, preferiu-se adaptar as velas para a cor litúrgica do Advento: usam-se, então, três velas roxas e uma rósea – esta para o 3º Domingo do Advento, também chamado de Gaudete.
Os irlandeses também contribuíram para inovar o enfeite, acrescentando uma quinta vela à coroa, para simbolizar a Solenidade do Natal. Por isso, também é possível encontrar uma coroa com cinco velas.
Quanto ao seu significado, várias interpretações são possíveis. O círculo contém a ideia de tempo e eternidade, as velas lembram que o Natal é uma festa de luz e, por fim, os ramos verdes remetem à esperança cristã –– à esperança do Senhor que se aproxima, que sai da eternidade para entrar na história.
Artigo: Padre Paulo Ricardo
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